SONETO DO FAZ DE CONTA
Por: SÉRGIO DA SILVA TEIXEIRA
E vejo o sol subindo novamente
Repetindo o seu velho trajeto
Bem melhor descreve quem olha quieto
Para si em silencioso ambiente
O amanhã pertence a ninguém
E uma interrogação é o futuro
Há quem creia em algo além do escuro
Acompanhado por quem diz amém
Até que chegue a noite, se chegar
E a dúvida se torne uma certeza
Vou vivendo a verdade e o faz de conta
Já perdendo a vontade de rimar
Num mundo onde restou pouca beleza
Corrida onde o mal assume a ponta.
Sérgio da Silva Teixeira
Bagé/RS.
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