O que são bots malíciosos e como eles
funcionam
Os bots (palavra que vem da redução de "robots") são programas que
executam tarefas pré-programadas e
muitas vezes repetitivas. Os bots
maliciosos são programas que causam
problemas a um computador, iguais aos
vírus, porém com uma diferença: eles
podem ser reprogramados e realizarem
diversos tipos de tarefas. Dessa forma,
os bots são vírus mais inteligentes e
por isso mais valiosos para os hackers
maliciosos.
Os bots em geral
Um bot não é necessariamente um programa
mal-intencionado. Por exemplo,
suponhamos que eu queira uma cópia do
site Under-Linux.org diretamente na
minha máquina (assim eu terei acesso a
todas informações do site mesmo sem
acesso Internet). Eu posso usar um
programa (que seria um exemplo de bot)
para navegar por todas as páginas e
armazená-las no meu computador.
Um outro exemplo de uso de bot seria
para facilitar o uso de sites de
leilões. Eu poderia usar um bot
programado para monitorar um produto e
aumentar automaticamente o lance caso
surja um lance maior, até o meu limite
de gasto. Assim eu não precisaria ficar
acessando o site a todo momento. Aliás,
o governo brasileiro proibiu o uso de
bots em licitações eletrônicas e criou
mecanismos para evitar seu uso, pois
estavam causando problemas diminuindo a
competitividade.
Os bots maliciosos
Então, aonde entra má fé nos bots?
Quando eles são programados para
atividades como enviar spam, atacar
outros sites ou roubar informações. Mas,
neste caso, já existem vírus que também
realizam essas atividades, então aonde
está a diferença?
Existe uma classe de bots criados para
invadirem computadores e ficarem
esperando uma ordem e, no momento
apropriado, serem configurado para
realizar uma tarefa. Ou seja, esses bots
não vem programados com nenhuma
atividade, eles apenas esperam,
dormente, até serem acionados.
Neste caso surgem dois tipos de hackers:
o criador do bot e o usuário desse bot
(que não é necessariamente a mesma
pessoa). O primeiro hacker cria um bot e
o espalha por vários computadores na
Internet e depois "vende" esses
computadores escravizados para outros
hackers usarem em atividades maliciosas.
Vamos analisar melhor como isso
funciona. Um hacker (ou grupo de
hackers) cria um vírus programável (o
bot malicioso) e procura espalha-lo por
vários computadores na Internet. Pode
ser criando um site que engane o
visitante, pode ser oferecendo um
shareware que carrega o bot, pode ser
através de uma brecha de segurança de um
sistema operacional, etc. Depois esse
hacker vende (existem grupos de
discussão e comunidades para isso) o
controle desses bots para quem deseja
utilizá-los.
Segundo alguns relatos, um lote de 3.000
computadores de alta performance e boa
banda sai por USD 200,00 nesse mercado
negro. Como o hacker invasor sabe a
performance e banda dos computadores
infectados? O bot informa ao hacker qual
a sua situação (tipo de computador
infectado, memória, tráfego, etc.) de
forma que o hacker pode filtrar a sua
oferta. Inclusive existem garantias
nesse mercado: se o comprador não
conseguir reprogramar os 3.000
computadores (por exemplo, porque muitos
foram desinfectados), o vendedor fornece
um lote complementar gratuitamente.
O vendedor também fornece o kit de
programação (manual, documentação,
exemplos, etc.) de forma que o comprador
possa reprogramar os bots para fazerem a
tarefa desejada.
O mais interessante (e preocupante) é
que, ao contrário dos vírus, que possuem
pouca motivação financeira, neste caso
existe um volume de dinheiro
significativo que ajuda a financiar as
operações. Na verdade hoje existem
grupos organizados criando esses bots,
procurando maneiras de distribui-los e
vendendo o controle dos computadores
escravizados, cada membro do grupo com
sua tarefa, todos compartilhando os
custos e lucros.
O desafio aos firewalls e antivírus
Um dos grandes problemas em se detectar
os bots é que, ao contrário dos vírus,
os hackers não precisam contaminar uma
grande quantidade de computadores, nem
tem interesse em fazer isso, para não
chamarem a atenção. Com 100.000
computadores escravos já conseguem
realizar bons negócios, porém essa
quantidade é pequena quando comparada ao
universo de computadores na Internet, o
que dificulta os fabricantes de
antivírus em detectarem a sua
existência.
O dinheiro é tão bom que inclusive já
existem brigas entre grupos de hackers:
estão se tornando comuns bots que, ao
infectarem uma máquina, procuram sinais
de bots concorrentes e os eliminam
automaticamente.
Voltando ao problema de detectar um novo
bot, quando temos um vírus que ataca
milhões de computadores, ele é
rapidamente identificado e sua vacina
criada, ao contrário de um bot que
infeste alguns poucos milhares e não
seja tão "visível".
Além disso os bots passam a maior parte
do tempo dormente, apenas esperando as
suas instruções, então não causam
problemas ao usuário logo no começo.
Inclusive alguns bots são inteligentes a
ponto de só trabalhar quando o
computador não estiver sendo utilizado
(assim o usuário não sente problemas de
performance).
O processo de reprogramação desses bots
também é bastante sofisticado. O bot usa
protocolos padrões (como HTTP ou SMTP)
para checar o seu servidor por alguma
nova instrução, assim para os firewalls
tudo se passa como se fosse um acesso
convencional válido, inclusive
respeitando o protocolo (por exemplo,
transferindo os códigos como se fosse um
arquivo .JPG, dentro de uma página
HTML), o que dificulta a detecção por
parte dos firewalls.
O problema crescente
É cada vez maior a sofisticação dos bots
e sua motivação econômica está tornando
os bots um problema tão grave como o
spam. Esses grupos de hackers que criam
os bots estão constantemente buscando
novas maneiras de mascararem seus
programas e enganarem os firewalls, sem
chamarem a atenção. Por outro lado sua
ação baseada em pequenos grupos de
vitimas dificulta o trabalho dos
fabricante de antivirus de
identificá-los.
Alguns firewalls, UTMs e anti-vírus já
estão criando módulos de software ou
modificações especiais para tentarem
identificar computadores contaminados
por esses bots mais sofisticados,
utilizando técnicas que vão muito além
dos recursos dos anti-vírus
tradicionais.
Como qualquer guerra, existe um
escalonamento crescente entre ambos os
lados (hackers e fabricantes de
antivírus e firewalls) aonde uma
inovação de um lado cria um
contra-ataque do outro.
Para dificultar ainda mais, alguns bots
se apagam automaticamente quando baixam
o código malicioso. Ou seja, se
instalam, esperam serem vendidos, baixam
o código malicioso, executam e se
apagam. Assim, se o computador atacado
for descoberto, saberão qual é o código
malicioso que foi usado, mas ninguém
saberá como esse código malicioso foi
parar naquela máquina (o bot apagou seus
rastros).
Exitem ainda estratégias de mascaramento
do bot, aonde os hackers que o produzem
utilizam técnicas que mudam um pouco o
código a cada cópia, de maneira que se
um bot for descoberto e uma vacina
criada, essa vacina só seja efetiva em
uma parte pequena dos computadores
atacados. Dessa forma os fabricantes de
antivírus e firewall precisam criar
dezenas de vacinas diferentes para o que
é - basicamente - o mesmo tipo de bot.
De qualquer maneira os bots devem se
tornar, em breve, um problema tão grande
como o spam. No entanto - ao contrário
do spam aonde já existem tecnologias boa
de proteção e controle - os mecanismos
de proteção contra bots não estão
disponíveis em todas as tecnologias de
antivírus e firewalls, o que significa
que muitos clientes e usuários estão
desprotegidos o que os torna potenciais
candidatos a vitimas.
----------------------------------------------------------------------------------------------
Graças a um algoritmo, bactérias podem
entoar hino nacional argentino
Por Sebastián
Meresman. Buenos Aires, 21 ago (EFE).
- Cientistas argentinos conseguiram
transformar, graças a um algoritmo, o
hino nacional em informação não genética
que pode ser armazenada no DNA de uma
bactéria e, a partir dali, recuperada
novamente em forma de música. O projeto
foi realizado por um grupo de alunos e
pesquisadores do Instituto de Tecnologia
da Universidade Argentina da Empresa
(UADE), em Buenos Aires. Além disso,
desenvolveram uma ferramenta online para
que qualquer pessoa possa transformar
música em formato genético de DNA (ácido
desoxirribonucleico) e vice-versa.
Graças a este algoritmo é possível, por
exemplo, escutar o vírus HIV no piano ou
dançar ao ritmo do colágeno. "Queríamos
demonstrar que era possível armazenar
informação não biológica em DNA
utilizando ferramentas informáticas
simples", explicou Federico Prada,
diretor da licenciatura em
Bioinformática da UADE e responsável
pelo projeto. Prada explicou que a
equipe usou como base duas publicações
recentes das revistas "Science" e "Nature"
para desenvolver seu próprio algoritmo.
"A obra musical selecionada era um
detalhe menor, mas optamos pelo hino
nacional argentino porque este ano é o
bicentenário de sua criação e queríamos
fazer uma homenagem", afirmou Prada.
"Possivelmente, a característica mais
importante das bactérias é a capacidade
de duplicar a informação genética a cada
20 minutos. São nossas 'fotocopiadoras
de informação'. Em uma noite de
crescimento e divisão celular,
poderíamos conseguir uma cópia do hino
para cada habitante do planeta terra",
concluiu. Federico Prada coordenou as
ações dos estudantes de Bioinformática
Guido de Luca e Verónica Di Mateo e da
docente Julieta Nafissi. Guido de Luca
explicou que o algoritmo, disponível no
site http:// adnmusica.uade.edu. ar/,
além de permitir transformar a música em
informação armazenável no DNA, também
guarda dados sobre a duração e o volume
das notas. O estudante acrescentou:
"Hoje, (a ferramenta) só aceita
informação musical em formato MIDI, mas
estamos trabalhando para que possa
aceitar qualquer informação digital".
Segundo Julieta Nafissi, introduzir a
informação não afeta a bactéria. "A
bactéria só atua como um condutor, como
uma biblioteca portadora de informação.
As estantes de madeira que sustentam os
livros em uma biblioteca não sabem ler,
mas funcionam muito bem como suporte de
informação", disse. A pesquisadora
afirmou que "também não afetaria uma
pessoa", mas que "o projeto não está
pensado para utilizar pessoas como
transportadores de informação não
biológica". A bactéria se transformou em
um organismo transgênico que contém uma
molécula de DNA recombinante: uma parte
natural e outra modificada pelo homem. O
primeiro passo foi encontrar um
algoritmo que permitisse transformar
música em uma sequência composta por
nove bases de DNA. Estas sequências
partem da combinação de quatro
nucleotídeos, identificados com as
letras A, C, G e T, que contêm
informação sobre o tom e a duração de
cada nota. Não só conseguiram
transformar a partitura do hino nacional
argentino em uma extensa sucessão de
letras como também descobriram uma forma
de traduzir qualquer outra composição
para a linguagem genética. No dia 11 de
maio de 1813, a Assembleia Geral
Constituinte e Soberana da Argentina
sancionou como hino nacional a canção
patriótica com letra de Vicente López e
Planes e música de Blas Parera. O hino
foi apresentado pela primeira vez na
casa de Mariquita Sánchez de Thompson,
que entoou as primeiras estrofes, três
dias depois. EFE sam/ld/rsd
"Copyright Efe - Todos os
direitos de reprodução e representação
são reservados para a Agência Efe."
Mitologia
maia - O universo vivo dos maias

As religiões judaico-cristãs, base
da cultura ocidental, defendem um padrão histórico no qual
os eventos se sucedem linearmente no tempo. As figuras, como
Cristo, Noé ou Abraão, tem existência física, isto é, sua
história tem começo meio e fim. Já os povos mesoamericanos
possuíam um conceito de tempo cíclico para explicar as
origens do mundo. Esse conceito é semelhante ao das
civilizações orientais, que começaram a ficar famosas no
Ocidente a partir dos anos 60 do século passado.
Desta forma, os maias não
acreditavam em um processo linear e exato de criação. Ao
contrário: as eras nasciam, tinham seu auge e morriam,
sucessivamente, como os próprios seres humanos.
Esse tempo era regido pelos ciclos
naturais. O principal marcador era o sol, que assume papel
divino em várias culturas das Américas. As explicações deste
grande tempo cosmogônico somam-se às da criação da vida
humana.
CRIAÇÃO PARA ADORAR OS CRIADORES
O Popol Vuh, livro sagrado dos
maias, que pode ser encontrado nos dias atuais, narra a
criação dos primeiros heróis da civilização. Segundo a obra,
no inicio dos tempos os deuses criaram as plantas e animais
por meio da palavra. Contudo, estes seres não tinham
consciência de si, nem podiam venerá-los. Decidiram, então,
criar os seres humanos. Os primeiros foram feitos à base de
barro. Os deuses não ficaram muito felizes com o resultado,
tanto que enviaram um dilúvio para acabar com a espécie.
A segunda leva de seres humanos foi
feita de madeira. Também não ficou muito boa e acabou
perecendo debaixo de outro dilúvio - desta vez de lava -
enviado pelos próprios criadores.
A terceira "fornada" de seres
humanos ficou mais a contento dos idealizadores da espécie.
Isso porque, segundo o livro, foi feita com um material
sagrado: o milho. Os novos seres eram dotados de consciência
de si mesmo e de seus mentores, conseguida graças ao sangue
emprestado pelos próprios deuses.
Os deuses deixaram claro, então,
que era missão dos seres humanos reverenciá-los Caso não o
fizessem, não somente a espécie humana, mas todo o universo
pereceria. Para agradar os criadores, homens e mulheres
começaram a ofertar frutos, flores, alimentos e, logo, o
item mais caro a todos: sangue humano.
A
TERRA PLANA
O mundo descrito pelos maias é
complexo. Além da superfície do planeta, habitada pelos
humanos, há também 13 extratos celestes, que se elevam a
partir da superfície do planeta como uma pirâmide
escalonada. Seu senhor é Itzamna, simbolizado por um dragão.
Assim, ao encarar a subida de um templo sagrado, um
sacerdote ou mesmo um cidadão maia comum estava escalando,
de forma ritual, esta montanha sagrada em direção ao topo
espiritual do universo.
Para os maias, a terra era uma
prancha quadrangular e plana - eles não tinham o
conhecimento de que o planeta é redondo. Essa prancha era
dividida em quatro áreas relacionadas aos pontos cardeais,
que possuíam cada um uma cor. O oeste era negro, o norte,
branco; o leste vermelho; e o sul, amarelo. O zênite, ponto
mais alto do centro do céu, e o nadir, ponto mais baixo no
interior da terra, também eram reverenciados. Esse eixo era
considerado sagrado e tido como o centro do universo.
Além do céu e da terra, havia
também o submundo, local de destino dos mortos. Na verdade,
nove mundos subterrâneos, empilhados. Eram dominados por Ah
Puch, o descarnado. Templos como o das Inscrições, na cidade
de Palenque, reproduzem em suas construção tais níveis
subterrâneos. Esses mundos não são estáticos: uma grande
árvore tem suas raízes fincadas no submundo, passa pela
terra e chega aos céus.
PAI E MÃE DIVINOS
Os maias tinham grande apreço por
Ixchel, deusa da lua e guardiã das mulheres grávidas, bem
como por seu marido, Itzamna, o deus sol. Ixchel é
representada com serpentes na cabeça: também tem seu lado
duro, sendo considerada a deusa das inundações. Durante a
dominação tolteca, por volta do século X, prepondera o culto
da Serpente Emplumada, ou Kukulkan, que eqüivale ao
Ouetzaicóatl dos astecas.
O culto fica centralizado em
Chichén Itzá, mas com a queda da cidade e o renascimento da
cultura maia, no chamado período pós-clássico (séculos XI e
XII), ressurgem com força os demais deuses maias.
Fonte:
http://www.mitologia.templodeapolo.net/
Mitologia Grega: Orfeu e Eurídice

Orfeu era filho do deus
Apolo e da ninfa Calíope; da figura paterna ele herda uma lira
que, uma vez tocada por suas mãos,
revela um canto tão primoroso que nada
nem ninguém consegue se manter imune a
sua magia. Até as feras mais selvagens
amenizavam sua ira diante das notas
extraídas deste instrumento, que
praticamente as hipnotizava. Mesmo os
arbustos cediam aos seus encantos.
O deus dos matrimônios, Himeneu,
consagrou o amor de Orfeu e Eurídice,
mas não foi capaz de trazer boa sorte a
este relacionamento. Uma atmosfera de
presságios inundou esta união desde o
início, o que se concretizou quando a
jovem, pouco depois, foi assediada por
Aristeu, por sua intensa beleza. Ao
escapar de sua perseguição, ela esbarrou
em uma serpente e foi picada pelo
réptil, o que provocou sua morte.
Incapaz de aceitar este fato, Orfeu
declara sua tristeza a mortais e
imortais, mas, nada obtendo, vai atrás
de sua amada no Inferno. Aí o amante,
tocando sua lira, leva Caronte a guiá-lo
pelo mundo sombrio dos mortos, ao longo
do Rio Estige; entorpece Cérbero, o
guardião das portas infernais; seu doce
lamento ameniza as torturas das almas aí
exiladas; e, diante de
Hades, arranca lágrimas do próprio soberano dos desprovidos de
vida, o qual, diante dos apelos da
esposa
Perséfone,
permite que Orfeu atravesse os umbrais
desta região para buscar Eurídice, mas
impõe uma cláusula ao seu contrato
verbal.
A jovem retornaria com Orfeu ao
universo dos vivos, desde que o amante
não olhasse para sua amada até estar
novamente sob o Sol. Ele consegue
resistir através de túneis sombrios e
difíceis de atravessar, e já estava
quase chegando à esfera iluminada
quando, para ter certeza de que a esposa
estava logo atrás, espia por um instante
a parte final do caminho. Neste momento,
Eurídice se transforma novamente em um
espectro, lança um último grito e parte
para a esfera dos mortos.
Orfeu é impedido de acompanhar a
esposa e se desespera, permanecendo sete
dias ao lado do lago, em jejum. Ele se
converte em um ser devorado pela
angústia e rejeita as outras jovens;
tenta sem sucesso esquecer sua grande
perda. Cansadas de serem menosprezadas,
as Mênades, mulheres furiosas, cortam
seu corpo em pedaços e lançam sua cabeça
no Rio Hebrus.
As nove musas se compadecem de Orfeu e
juntam seus fragmentos, sepultando-os no
Monte Olimpo. Agora no reino dos mortos,
o amante se reúne a Eurídice. No local
em que jaz seu corpo, afirmam que os
rouxinóis entoam seu canto de uma forma
mais suave. As assassinas são punidas
pelos deuses, transformando-se em
sólidos carvalhos.
Na versão do compositor clássico Glück,
os amantes recebem uma nova oportunidade
do Amor, que permite a Orfeu buscar
Eurídice no reino dos mortos. Este
curioso personagem testa a resistência
do jovem apaixonado ao impedir que olhe
para a amada enquanto não atingem o
mundo dos vivos, mas, quando ele não
resiste e perde novamente a esposa, ele
o impede de buscar a morte e propicia o
reencontro definitivo de ambos.
Fonte:
http://www.infoescola.com
Mitologia Grega: Apolo e Dafne

Uma das
doze divindade gregas do Olimpo, uma das divindades
mais ecléticas da mitologia greco-romana, que
recebeu grande reverência desde os tempos dos gregos
primitivos até os romanos e, conhecido
primordialmente como uma divindade solar, também
representou o ideal grego da jovem beleza masculina
e era o deus dessa juventude, ajudando na transição
para a idade adulta. Flho de
Zeus e da titã Leto, e
irmão gêmeo da deusa da caça
Artêmis e pai de
Asclépio (Esculápio) e de
Orfeu, tornou-se o deus do
sol, da luz, da música, da poesia, da juventude, dos
esportes e da caça e ainda o deus da profecia: o
senhor de todos os oráculos, inclusive o de Delfos,
o mais célebre de todos os lugares de profecias.
Também tinha sua parte negra, quando ele usa o arco,
para disparar dardos letais que matavam os homens
com doenças ou mortes súbitas, e também considerado
o deus das pragas de ratos e dos lobos, que
atormentavam muitas vezes os gregos. Depois de ter
morto a serpente Pitho que aterrorizava as pessoas,
em comemoração a essa façanha, ele instituiu os
Jogos Pithios, cujo vencedor nas competições de
força, velocidade ou corrida de carruagens era
coroado com uma coroa de louro. Fundador de cidades,
dava boas leis, era um deus puro e justo e que
curava os doentes, venerado junto com este em
grandes templos-hospitais, onde se curavam várias
doenças, sobretudo através do sono.
Pã (Fauno), que havia
inventado a gaita, desafiou-o para uma competição
musical que devia tocar a lira, e apesar da bela
música tocada por
Pã (Fauno ou Silvano),
tocando a lira que ganhou como um presente de
Hermes, a canção sua foi
tão impressionante que foi imediatamente declarado
vencedor. Todos concordaram, menos Midas, seguidor
de
Pã, e então o vencedor
transformou suas orelhas de Midas em orelhas de
asno. Midas tentou esconder as orelhas debaixo de um
grande turbante, mas o seu cabeleireiro conhecia o
segredo e não conseguia guardá-lo. Não ousando
dizê-lo a ninguém, cavou um buraco no chão,
cochichou o acontecido dentro do buraco e depois o
cobriu. Mas uma moita espessa de juncos nasceu e se
pôs a sussurrar a história a partir daquele dia,
cada vez que o vento soprava sobre eles. Por
espalhar que era o melhor arqueiro entre os deuses,
irritou
Eros (Cupido), o deus do
amor, e este vingou-se disparando uma de suas
flechas no coração do desafeto e uma outra no
coração da ninfa Dafne, filha do deus-rio, Pineus. O
deus logo apaixonou-se por Dafne que costumava andar
pelas florestas e, como
Ártemis, a deusa da caça,
não queria se casar. Ele perseguiu-a, mas ela se
negou a parar e foi voando, seguida por ele,
determinado em apanhá-la. Cansada e prestes a cair
no chão, Dafne chamou o seu pai, o deus-rio, para
salvá-la. No exato momento em que ela ia ser
apanhada, Dafne foi convertida em um pé de louro
(Dafne, em grego, significa louro). Sem poder casar
com a amada e por amá-la tanto, ele decidiu que as
coroas que seriam usadas para distinguir as cabeças
dos vencedores dos Jogos Típicos deveriam ser feitas
com galhos de louro. Tomou partico na famosa guerra
de Tróia, defendendo esta cidade, dizimando os
aqueus com praga quando estes ofenderam o seu
sacerdote troiano, e acabando por matar Aquiles. Em
época mais tardia foi identificado com Hélios, deus
do sol, pois era antes o deus da luz, e por
arrastamento a sua irmã foi identificada com a deusa
Selene, da lua.
Mitologicamente foi um deus de inúmeros amores, mas
que nunca teve sorte, por vingança de
Eros, deus do amor. Na
mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu e era
venerado no Chipre, com o título de Abeu.
O que conta a Mitologia Grega sobre Apolo
e Dafne.
Apolo
era considerado um ás da pontaria, desde que abatera a
serpente Tifão, a fera que perseguira sua mãe, Leto,
quando o deus era ainda criança. Um dia Apolo caminhava
pela estrada que margeava um grande bosque, quando se
encontrou com Eros. O jovem deus, filho de Afrodite,
estava treinando a sua pontaria, solitariamente, em cima
de uma pedra.
Sem ser
notado, Apolo parou para observar a postura do jovem.
Com um dos pés escorado sobre uma saliência da rocha, o
deus do amor procurava ganhar o máximo de equilíbrio
para assestar com perfeição a pontaria. Seu braço
esticado, que segurava o arco, era firme sem ser
demasiado musculoso; o outro, encolhido, segurando a
flecha, tinha o cotovelo apontado para suas costelas,
enrijecendo o seu bíceps; todo o conjunto, desde o porte
até a dignidade dos gestos, demonstrava grande
elegância, e mesmo os músculos das pernas pareciam
distendidos, como a corda presa às duas extremidades do
arco.
Apolo
não conseguiu deixar de sentir uma certa inveja diante
da graça do seu involuntário rival. Não podendo mais se
conter, saiu das sombras e revelou ao deus do amor a sua
presença.
— Olá,
jovem arqueiro. Treinando novamente a sua pontaria? —
disse Apolo, pondo um indisfarçado tom de ironia na voz.
— Sim —
disse Eros, sem virar o rosto para o outro. — Quer
treinar um pouco, também?
Apolo,
imaginando que o outro debochava dele, reagiu com
inesperada rudeza:
— Ora,
e quem vai me ensinar alguma coisa? Você?
Eros,
guardando suas setas, já se preparava para se retirar,
quando Apolo o provocou novamente:
— Vamos,
treine, treine sempre, garotinho, e um dia chegará a
meus pés! — disse o deus solar, com um riso aberto de
triunfo.
Eros, no
entanto, revoltado com a presunção do deus, sacou de sua
aljava duas flechas: uma de ouro e outra de chumbo. Seu
plano era acertar em cheio o peito de Apolo, com a
primeira flecha.
— Vamos
provar agora, um pouco, da minha má pontaria! — disse o
deus do amor, mirando o coração de Apolo.
Num
segundo a seta partiu, assobiando ao vento e indo
cravar-se no alvo com perfeita exatidão. Apolo, sem
perceber o que atingira seu peito — pois as flechas do
deus do amor tornam-se invisíveis assim que atingem as
vítimas —, sentou-se ao solo, abatido por um langor
nunca antes sentido.
Mas Eros
ainda não estava satisfeito. Por isso, enxergando Dafne,
a filha do rio que se banhava no rio Peneu, mirou em seu
coração a segunda flecha, a da ponta de chumbo, e a
disparou. Enquanto a primeira seta provocava o amor,
esta, endereçada a Dafne, provocava a repulsa. Assim,
Eros dava início à sua vingança.
—
Divirta-se, agora! — disse Eros, sumindo-se no céu com
seu arco. Apolo, após recuperar suas forças, ergueu-se e
entrou no bosque, como que impelido por alguma atração
irresistível. Tão logo atravessou as primeiras árvores,
seus olhos caíram sobre a bela ninfa, que secava os
cabelos, torcendo-os delicadamente com as mãos.
— Se são
belos assim em desalinho, como não serão quando
arrumados? -perguntou ele, já bobo de amor.
A ninfa,
escutando a voz, voltou-se para o lugar de onde ela
partira. Assustada ao ver que aquele homem de louros
cabelos a observava atentamente, juntou suas vestes e
saiu correndo, mata adentro. Apolo, num salto, ergueu-se
também.
—
Espere, maravilhosa ninfa, quero falar com você.
Nunca em
sua vida Dafne havia sentido tamanha repulsa por alguém
como sentia pelo majestoso deus solar. O pior e mais
feio dos faunos não lhe parecia no momento mais odioso
do que aquele homem que a perseguia com fúria.
—
Afaste-se de mim! — gritava Dafne, enojada. Apolo,
acostumado a ser perseguido por todas as mulheres,
via-se agora repelido de forma tão definitiva.
— Por
que foge assim de mim, ninfa encantadora? — dizia, sem
compreender. Sem saber como agir diante de uma situação
tão inusitada, o desnorteado deus pôs-se a falar de si,
da sua beleza tão elogiada por todos, de seus dotes,
suas glórias, seus tributos e as infinitas vantagens que
Dafne teria em juntar-se a ele, o mais cobiçado dos
deuses. Mas o mais belo dos deuses desconhecia um pouco
a mentalidade feminina, senão teria falado mais da bela
deusa em vez de falar tanto de si próprio.
Ao
perceber, porém, que a corrida desenfreada da jovem
acabaria por deixá-la extenuada, o deus gritou:
—
Espere, diminua o seu passo que diminuirei também o meu!
A ninfa, reconhecendo a gentileza de seu perseguidor,
diminuiu um pouco o ritmo.
Apolo,
no entanto, que diante da diminuição da distância vira
aumentar os encantos da sua amada, acelerou
involuntariamente o seu passo, renovando o terror na
amedrontada Dafne.
— Mas
que canalha! — indignou-se a ninfa, tomando novo impulso
para a corrida, mas já estava exausta e não era páreo
para Apolo, o deus do astro que jamais se cansa de
percorrer o Universo, todos os dias.
Sentindo
um peso nas pernas, Dafne voltou o rosto aterrado para
trás e percebeu que as mãos do deus quase tocavam os
seus fios de cabelo. Contornando a mata, retornou outra
vez à margem do rio Peneu, clamando pela ajuda do velho
rio:
—
Socorro, Peneu! Faça com que eu perca de vez esta beleza
funesta, já que ela é a causa de todos os meus
sofrimentos! — disse, disposta a entregar à natureza
todos os seus dons em troca da liberdade.
Dafne, a
alguns passos do rio, deu um salto, pretendendo atingir
a água. mas seu tornozelo foi agarrado pela mão firme de
Apolo, fazendo com que seu corpo caísse sobre a grama
verde e fofa das margens. Um suspiro forte escapou de
seus lábios entreabertos, com o impacto da queda. Ainda
tentou rastejar em direção à água, porém sem sucesso.
Apolo, cobrindo-a de beijos, recusava-se a largá-la.
Finalmente, com um suspiro de alívio, a ninfa sentiu que
seu corpo começava a se recobrir com uma casca áspera e
grossa, enquanto seus cabelos viravam folhas
esverdeadas. Descolando finalmente seus pés da boca do
agressor, Dafne sentiu que eles se enterravam na terra,
transformando-se em sólidas e profundas raízes.

Apolo,
ao ver que sua amada estava para sempre convertida numa
árvore — um loureiro -, ainda tentou extrair do resto de
seu antigo corpo um pouco do seu calor, abraçando-se ao
tronco e procurando-lhe os lábios. Não encontrou a
suavidade do antigo hálito da ninfa, mas apenas o odor
discreto da resina.
Apolo,
desconsolado, despediu-se levando consigo, como
lembrança, algumas folhas, com as quais enfeitou sua
lira. Enfeitou também a fronte com estas mesmas folhas,
em homenagem a Dafne — a mulher que nunca foi nem jamais
será sua.
Fonte:
http://www.mitologia.templodeapolo.net/
- CONHEÇA DIREITOS QUE VOCÊ, TALVEZ, NEM
IMAGINA QUE TEM!
- (Josué Rios, professor da PUC de São Paulo)
-
- O brasileiro nunca esteve tão consciente de
seus direitos, como indica o aumento no número de
processos de consumidores lesados, pedidos de
indenização contra o governo e ações movidas por
vítimas de danos morais.
-
- O interesse pelo assunto é tamanho que o Guia
dos Seus Direitos, do advogado Josué Rios,
professor da PUC de São Paulo, virou sucesso
editorial e acaba de ganhar uma nova edição,
depois de vender 46 mil exemplares em quatro anos.
-
- Com base no livro, a Revista ÉPOCA preparou --
e o Picarelli.Com divulga! -- um guia prático para
ajudar o leitor a entender melhor alguns temas
complexos ou curiosos. 'É preciso abrir a
caixa-preta do Direito', teoriza Rios
-
- CASAMENTO E DIVÓRCIO
-
- Quem não cumpre promessa de casamento está
sujeito a arcar com os custos de uma indenização
por perdas materiais e danos morais. Para isso, a
parte abandonada precisa provar na Justiça as
despesas que teve em função do prometido e
convencer de que a quebra do compromisso a colocou
em situação de humilhação social.
-
- A mulher viúva não pode casar antes de
completar dez meses da morte do marido. Para fugir
a essa regra, ela terá de provar que deu à luz um
filho nesse período ou apresentar exames médicos
que atestem que está grávida do novo pretendente.
-
- O casamento pode ser anulado quando um dos
cônjuges se sentir enganado quanto a reputação,
saúde ou algum aspecto ligado à conduta do
parceiro capaz de tornar insuportável a
convivência do casal. São exemplos disso a
impotência sexual, o medo de sexo e
homossexualismo.
-
- Tudo o que a mulher comprar com o dinheiro de
seu trabalho pertence somente a ela. São os
- chamados bens reservados e, em caso de
desquite ou divórcio, não entram na partilha mesmo
que a união seja em regime de comunhão universal
de bens. O marido não tem a mesma vantagem.
-
- Quem tem a guarda do filho pode mudar de
cidade ou Estado sem a permissão do
ex-companheiro.
-
- Mudança de nome. Pais adotivos podem alterar
completamente o nome do filho adotado. Quem é
conhecido publicamente pelo apelido pode
incorporar a alcunha ao nome. E quem tem nome
esquisito, que volta e meia lhe causa transtornos,
também pode mudá-lo a qualquer tempo.
-
- DÍVIDAS E DINHEIRO
-
- Quem empresta dinheiro a outra pessoa tem o
direito de cobrar a dívida com juros. A correção,
no entanto, não pode ser superior a 12% ao ano sob
pena de originar crime de usura. A regra não vale
para os bancos e financeiras.
-
- A agiotagem e as operações realizadas para
garantir esses empréstimos não têm validade legal.
Assim, a pessoa que pega um empréstimo com um
agiota e dá em garantia um carro ou imóvel pode
pedir na Justiça a anulação do negócio e reaver o
bem, como também a restituição de parte do
dinheiro que pagou.
-
- Cheque não é dinheiro, é um meio de pagamento.
Por isso, nenhum comerciante é obrigado a
aceitá-lo.
-
- O consumidor tem direito à indenização quando
um cheque pré-datado é depositado antes da data
combinada e volta por falta de fundos. A prova de
que a loja depositou antes é simples e pode ser
feita comparando a data futura do cheque com a
data do depósito.
-
- CONSUMIDOR
-
- Quem se arrepende de uma compra pode desistir
e reaver o dinheiro caso o negócio tenha sido
feito por internet, telefone, telemarketing,
anúncio em revista ou um vendedor que passou em
sua casa ou em seu trabalho. Mas é preciso
reivindicar esse direito no prazo de sete dias a
contar do recebimento do produto.
-
- O prazo para reclamar na Justiça por defeitos
em produtos duráveis (como móveis, automóveis e
roupas) é de 90 dias a contar do momento em que o
defeito se torna visível para o consumidor. Quando
houver garantia da loja, esse tempo passa a contar
a partir do término da garantia.
-
- No caso dos bens não-duráveis (como alimentos
e viagens), o prazo cai para 30 dias.
- Se você recebe em casa um produto que não
solicitou acompanhado de um boleto para pagamento,
tem o direito de ficar com a mercadoria sem pagar
um tostão. Pelo Código de Defesa do Consumidor,
produtos enviados sem solicitação prévia equivalem
a amostras grátis.
-
- Sem um orçamento prévio, ninguém é obrigado a
pagar por um serviço que lhe tenha sido prestado,
caso discorde dos valores cobrados depois da
execução da tarefa. Para isso, porém, é preciso
que o orçamento tenha sido solicitado pelo
contratante e negado pelo contratado.
-
- HERANÇA
-
- É possível partilhar os bens em vida. Por
doação, eles são entregues de imediato aos
- beneficiários. Quem faz um testamento pratica
um 'ato de última vontade' e só depois de sua
- morte os bens podem ser entregues.
-
- Quem tem 'herdeiros necessários' -
descendentes e ascendentes - não pode dispor de
mais de metade de seus bens a terceiros. É preciso
reservar 50% deles para a partilha entre os
herdeiros legais.
-
- O filho que mata ou tenta matar o pai pode ser
impedido de receber a herança. Para que isso
- ocorra, é necessário que um dos demais
herdeiros entre na Justiça com um processo para
alegar a indignidade do infrator, dentro de um
prazo de até quatro anos a contar da agressão.
-
- CRIME
-
- Legítima defesa pressupõe uma reação humana
instintiva. Por isso, tem de ser proporcional e
espontânea. Quem se excede passa à condição de
criminoso ao cometer o chamado excesso de legítima
defesa.
-
- Não há crime quando a pessoa age em estado de
necessidade, mesmo que cometa uma infração. Assim,
quem rouba remédio porque está com a mãe morrendo
não pode ser processado criminalmente, embora
tenha de arcar com os eventuais prejuízos
causados.
-
- Engana-se quem crê que achado não é roubado.
Por mais absurdo que pareça, quem acha alguma
coisa tem o dever de entregar o bem ao dono ou,
caso isso não seja possível, procurar a polícia e
depositar o achado nas mãos da autoridade de
plantão. Do contrário, estará cometendo crime de
'apropriação de coisa achada', segundo o Código
Penal.
-
- Qualquer pessoa pode dar voz de prisão a outra
que seja flagrada cometendo um crime, desde que
não haja polícia por perto para fazer a prisão.
-
- Quem rouba para comer não comete crime . É o
chamado furto famélico, ou seja, a pessoa agiu
movida pela necessidade de sobrevivência.
-
- Não é preciso advogado ou formalidades para
pedir habeas corpus a alguém que está preso ou sob
ameaça. Basta relatar os fatos por escrito (pode
ser de próprio punho) e entregar o papel a um
juiz, que vai analisar o caso de imediato.
-
- MORADIA
-
- O inquilino pode cobrar do proprietário as
benfeitorias no imóvel sempre que os reparos se
- relacionarem a segurança e estrutura. São as
chamadas benfeitorias necessárias, que têm de ser
pagas sempre pelo locador.
-
- Qualquer condômino pode fechar a varanda ou o
terraço de seu apartamento com vidro ou esquadrias
de metal. Também é permitida a colocação de toldos
nesses locais. Desde que o material usado seja
transparente, a Justiça entende que tais obras não
perturbam nem quebram a harmonia da fachada
externa do edifício.
-
- A permanência de animais em apartamentos é
possível mesmo que o regulamento do prédio proíba.
Os juízes entendem que animais de pequeno porte
podem permanecer em companhia de seus donos.
Argumentam que a interpretação correta das normas
do condomínio deve ser no sentido de proibir
animais que causem incômodo, ameacem a segurança
ou comprometam a higiene dos demais moradores.
-
- PROPRIEDADE
-
- Mesmo sem ter a propriedade de um imóvel é
possível vendê-lo, desde que se tenha a posse e
haja comprador. Posse é o domínio físico, que não
inclui um documento comprovando a compra. Quem tem
a propriedade possui o domínio registrado, ou
seja, tem documento comprovando a transação.
-
- O tempo pode tornar qualquer um dono de um
bem. Isso é possível pelo usucapião, um
instrumento legal que transforma o usuário em
proprietário. Isso ocorre no prazo de cinco anos
no caso dos imóveis rurais usados para sustentação
da família, dez anos para imóveis na cidade e 20
anos quando a propriedade é invadida ('posse com
má-fé'). Em todas as situações, é necessário
contratar advogado e entrar na Justiça com
processo.
-
- O usucapião também vale para bens móveis, como
veículos, eletrodomésticos e jóias, por exemplo. O
prazo para entrar com processo varia de três a
cinco anos (quando a posse é de má-fé). A medida
não pode ser aplicada no caso de empréstimos.
-
- TRÂNSITO
-
- Quem bate atrás nem sempre paga o conserto. Se
o motorista da frente parou repentinamente, sem
motivo, e provocou uma colisão com o veículo que
vem atrás, é ele quem deve arcar com os danos.
-
- O pedestre é culpado por seu atropelamento
quando surge repentinamente na pista ou a
atravessa correndo.
-
- INDENIZAÇÃO
-
- Sempre que alguém sofre um prejuízo, econômico
ou moral, por culpa de uma pessoa ou empresa, pode
tentar cobrar uma indenização. Isso só é possível,
porém, quando o problema foi causado por
negligência, imperícia ou por não cumprimento do
que havia sido combinado num contrato.
-
- O laboratório fotográfico que danifica o filme
de celebração de um casamento pode ser condenado a
pagar indenização por danos morais aos noivos. A
Justiça entende que cenas de casamento envolvem
sentimentos, lembranças e emoções que nutrem a
alma das pessoas. Sendo assim, elas constituem o
chamado valor de afeição.
-
- TRABALHO
-
- Não há estabilidade ou garantia de emprego
para a gestante quando ela é empregada doméstica.
Nesse caso, a grávida poderá ser demitida pelo
empregador, que terá de pagar os quatro meses de
licença que a mulher receberia do INSS se
estivesse trabalhando, mais os direitos previstos
para demissão sem justa causa.
-
- Usar o e-mail da empresa para enviar mensagens
com conteúdo pornográfico é motivo para demissão
por justa causa. A Justiça entende que uma empresa
disponibiliza esse tipo de recurso para que o
funcionário possa desempenhar suas funções e
concede ao empregador o direito de rastrear as
mensagens para evitar o vazamento de informações e
prejuízos decorrentes do mau uso do instrumento.
-
- Qualquer empregado pode 'demitir' o patrão
quando ele exigir do funcionário práticas contra
os bons costumes, ofendê-lo física ou moralmente,
determinar a prática de serviços alheios ao
contrato de trabalho, obrigá-lo a cumprir horas
extras contra a vontade ou a realizar trabalho
perigoso sem o devido equipamento de segurança.
'Demitindo' o empregador, o funcionário sai da
empresa e recebe o mesmo que teria direito em caso
de demissão sem justa causa, incluindo a multa de
40% sobre o FGTS.
-
- Manter relação sexual no ambiente de trabalho
dá demissão por justa causa, ainda que seja após o
expediente. Basta alguém flagrar e testemunhar os
fatos. A conduta sexual do empregado, mesmo que
fora da empresa, se resultar em perturbação do
ambiente de trabalho, também poderá dar justa
causa.
-
- Quando o superior hierárquico promete a um
subordinado benefícios (ainda que de forma
indireta) condicionados à relação sexual, abusando
de seu poder de mando para chantagear, está
caracterizado o assédio sexual. O galanteador
estará sujeito à demissão por justa causa.
-
- OUTROS
-
- Os menores têm direito de contestar os
critérios de avaliação escolar, mesmo sem
manifestação expressa dos pais. Na prática, isso
quer dizer que os professores são obrigados a
fazer uma nova avaliação das provas dos alunos
queixosos, ou pelo menos explicar o motivo da
avaliação baixa e mostrar onde o aluno errou. A
norma está no Estatuto da Criança e do
Adolescente.
-
- Os idosos têm direito a atendimento judicial
mais rápido. Desde o ano passado está em vigor uma
lei federal que determina que os processos movidos
por maiores de 65 anos devem passar à frente dos
demais.
-
- A IDADE E OS DIREITOS
-
- 12 anos é a idade mínima para o menor viajar
sozinho, desde que autorizado pelo juizado.
- 14 anos é o limite para começar a trabalhar
como menor aprendiz.
- 16 anos é a idade mínima para comprar e vender
algo; assinar contratos, desde que assistido pelos
pais ou representantes; abrir sozinho uma conta em
banco; votar; trabalhar como empregado (com
algumas restrições); fazer testamento; casar (no
caso das mulheres) com autorização dos pais;
ajuizar processos judiciais (com a assistência dos
pais ou representantes).
- 18 anos é o mínimo para trabalhar como
empregado sem restrições; dirigir; responder a
processos criminais; poder ser emancipado; casar
(no caso dos homens) com autorização dos pais ou
representantes.
- 21 anos é a idade para adquirir a maioridade
plena.
- 48 anos, para requerer aposentadoria
proporcional, no caso das mulheres.
- 53 anos, para a aposentadoria proporcional, no
caso dos homens.
- 60 anos, para que as mulheres se aposentem por
idade.
- 65 anos, para os homens adquirirem direito a
aposentadoria por idade.
- 67 anos, para requerer uma renda mensal (um
salário) à assistência social do governo federal,
quando for carente e sem outros meios de
subsistência ou ajuda.
-
-
-
- A LISTA DE COISAS QUE NÃO
SABEMOS OU NÃO LEMBRAMOS...
-
- Os Três Reis Magos:
- . O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a
divindade do Menino Jesus.
- . O indiano Belchior: trazia ouro, significando a
sua realeza.
- . O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a
sua humanidade.
-
- As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
- 1 - As Pirâmides do Egito
- 2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da
Babilônia
- 3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de
máusolo em Éfeso )
- 4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
- 5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
- 6 - O Colosso de Rodes
- 7 - O Farol de Alexandria.
-
- As 7 Notas Musicais
- A origem é uma homenagem a São João Batista, com
seu hino :
- Ut queant laxis (dó) Para que
possam
- Re sonare fibris
ressoar as
- Mi ra gestorum
maravilhas de teus feitos
- Fa mulli tuorum
com largos cantos
- Sol ve polluit
apaga os erros
- Labii reatum
dos lábios manchados
- S ancti Ioannis
Ó São João
-
- Os Sete Pecados Capitais
- (Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa
São Gregório Magno
- (540-604), tomando como referência as cartas de
São Paulo)
- . Gula
- . Avareza
- . Soberba
- . Luxúria
- . Preguiça
- . Ira
- . Inveja
-
- As Sete Virtudes (para combater os pecados
capitais)
- . Temperança (gula)
- . Generosidade (avareza)
- . Humildade (soberba)
- . Castidade (luxúria)
- . Disciplina (preguiça)
- . Paciência (ira)
- . Caridade (inveja)
-
- Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
- Os dias, nos demais idiomas- com exceção da língua
portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes
conhecidos desde os babilônios:
- . Domingo - dia do Sol
- . Segunda - dia da Lua.
- . Terça - dia de Marte
- . Quarta - dia de Mercúrio
- . Quinta - dia de Júpiter
- . Sexta - dia de Vênus
- . Sábado - dia de Saturno
-
- As Sete Cores do Arco-Íris:
- Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa
Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um
xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A
divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
- . Vermelho
- . Laranja
- . Amarelo
- . Verde
- . Azul
- . Anil
- . Violeta
-
- Os Dez Mandamentos:
- 1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
- 2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
- 3º - Guardar os sábados
- 4º - Honrar pai e mãe
- 5º - Não matar
- 6º - Não pecar contra a castidade
- 7º - Não furtar
- 8º - Não levantar falso testemunho
- 9º - Não desejar a mulher do próximo
- 10º - Não cobiçar as coisas alheias
-
- Os Doze Meses do Ano:
- - Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos
lares
- - Fevereiro: mês do festival de Februália
(purificação dos pecados), em Roma;
- - Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- - Abril: derivado do latim Aperire (o que abre).
Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- - Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa
do crescimento das plantas;
- - Junho: mês que homenageia Juno, protetora das
mulheres;
- - Julho: No primeiro calendário romano, de 10
meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi
rebatizado por Júlio César;
- - Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º
mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- - Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- - Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo
mês;
- - Novembro: Vem do latim novem (nove);
- - Dezembro: era o décimo mês.
-
- Os Doze Apóstolos:
- 1 - Simão Pedro
- 2 - Tiago ( o maior )
- 3 - João
- 4 - Filipe
- 5 - Bartolomeu
- 6 - Mateus
- 7 - Tiago ( o menor )
- 8 - Simão
- 9 - Judas Tadeu
- 10 - Judas Iscariotes
- 11 - André
- 12 - Tomé.
- ***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros
onze apóstolos elegeram
- Matias para ocupar o seu lugar.
-
- Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
- 1 - Isaías
- 2 - Jeremias
- 3 - Jonas
- 4 - Naum
- 5 - Baruque
- 6 - Ezequiel
- 7 - Daniel
- 8 - Oséias
- 9 - Joel
- 10 - Abdias
- 11 - Habacuque
- 12 - Amos
-
- Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
- . Lucas (representado pelo touro)
- . Marcos (representado pelo leão)
- . João (representado pela águia)
- . Mateus (representado pelo anjo)
-
- Os Quatro Elementos e os Signos
- . Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
- . Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
- . Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
- . Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)
-
- As Musas da Mitologia Grega
- (a quem se atribuía a inspiração das ciências e
das artes)
- 1 - Urânia ( astronomia )
- 2 - Tália ( comédia )
- 3 - Calíope ( eloqüência e epopéia )
- 4 - Polímnia ( retórica )
- 5 - Euterpe ( música e poesia lírica )
- 6 - Clio ( história )
- 7 - Érato ( poesia de amor )
- 8 - Terpsícore ( dança )
- 9 - Melpômene ( tragédia )
-
- Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
- 1 - Sólon
- 2 - Pítaco
- 3 - Quílon
- 4 - Tales de Mileto
- 5 - Cleóbulo
- 6 - Bias
- 7 - Períandro
-
- Os Múltiplos de Dez
- (os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt,
milímetro...)
- NOME (Símbolo) = fator de multiplicação
- Yotta (Y) = 1024 =
1.000.000.000.000.000.000.000.000
- Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
- Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
- Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000
- Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000
- Giga (G) = 109 = 1.000.000.000
- Mega (M) = 106 = 1.000.000
- kilo (k) = 10 3 = 1.000
- hecto (h) = 102 = 100
- deca (da) = 101 = 10
- uni = 10 0 = 1
- deci d, 10-1 = 0,1
- centi c, 10-2 = 0,01
- mili m, 10-3 = 0,001
- micro µ, 10-6 = 0,000.0001
- nano n, 10 -9= 0,000.000.001
- pico p, 10-12 = 0, 000.000.000.001
- femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001
- atto a, 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
- zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
- yocto y, 10 -24 =
0,000.000.000.000.000.000.000.001
-
- exa deriva da palavra grega "hexa" que significa
"seis".
- penta deriva da palavra grega "pente" que
significa "cinco".
- tera do grego "téras" que significa "monstro".
- giga do grego "gígas" que significa "gigante".
- mega do grego "mégas" que significa "grande".
- hecto do grego "hekatón" que significa "cem".
- deca do grego "déka" que significa "dez".
- deci do latim "decimu" que significa "décimo".
- mili do latim "millesimu" que significa
"milésimo".
- micro do grego "mikrós" que significa "pequeno".
- nano do grego "nánnos" que significa "anão".
- pico do italiano "piccolo" que significa
"pequeno".
- femto do dinamarquês "femten" que significa
"quinze".
- atto do dinamarquês "atten" que significa
"dezoito".
- zepto e zetta derivam do latim "septem" que
significa "sete".
- yocto e yotta derivam do latim "octo" que
significa "oito".
-
- Conversão entre unidades:
- cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
- horsepower 1 hp = 745,7 Watts
- polegada 1 in (1´´) = 2,54 cm
- pé 1 ft (1´) = 30,48 cm
- jarda 1 yd = 0,9144 m
- angström 1 Å = 10-10 m
- milha marítima =1852 m
- milha terrestre 1mi = 1609 m
- tonelada 1 t = 1000 kg
- libra 1 lb = 0,4536 kg
- hectare 1 ha = 10.000 m2
- metro cúbico 1 m3 = 1000 l
- minuto 1 min = 60 s
- hora 1 h = 60 min = 3600 s
- grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)
- grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC
-
- Os Dez Números Arábicos
- Os símbolos tem a ver com os ângulos:
- o 0 não tem ângulos
- o número 1 tem 1 ângulo
- o número 2 tem 2 ângulos
- o número 3 tem 3 ângulos
- etc...
-
- As Datas de Casamento:
- 1 ano - Bodas de Algodão
- 2 anos - Bodas de Papel
- 3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
- 4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
- 5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
- 10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
- 15 anos - Bodas de Cristal
- 20 anos - Bodas de Porcelana
- 25 anos - Bodas de Prata
- 30 anos - Bodas de Pérola
- 35 anos - Bodas de Coral
- 40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
- 45 anos - Bodas de Platina ou Safira
- 50 anos - Bodas de Ouro
- 55 anos - Bodas de Ametista
- 60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
- 65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
- 70 anos - Bodas de Vinho
- 75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
- 80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho
-
- Os Sete Anões:
- . Dunga
- . Zangado
- . Atchin
- . Soneca
- . Mestre
- . Dengoso
- . Feliz
-
- Você Sabia ?
-
- 1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas
voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma
baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " (
zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para
indicar que tudo está bem.
-
- 2 - Nos conventos, durante a leitura das
Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam
sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" )
abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos
países de colonização espanhola, de chamar os "José"
de "Pepe".
-
- 3 - Cada rei no baralho representa um grande
Rei/Imperador da história:
- . Espadas: Rei David ( Israel )
- . Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
- . Copas: Carlos Magno ( França )
- . Ouros: Júlio César ( Roma )
-
- 4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus,
está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo
buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos
Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do
texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo,
quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas
grossas com que se amarram
- os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas
qual parece mais coerente?
-
- 5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a
Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais
que davam saltos incríveis.
- Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes
australianos eram extremamente pacíficos ) e
perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre
repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao
inglês, " kangaroo" ( canguru ).
- Depois, os lingüistas determinaram o significado,
que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não
te entendo ".
-
- 6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem
da época da conquista, quando um espanhol perguntou a
um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio
respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que
ele estava informando " Não sou daqui ".
-
- 7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de
São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de
estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de
Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua
homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal,
foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
- Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao
pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou
um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje.
Acredite se quiser.. .
-
Colaboração Paulo Cerqueira -
https://www.paralerepensar.com.br/paulocerqueira
|
-
-----------------------------------------------------------------------------------
-
- Para que
serve uma TAG
- Por Francisco amado
-
- Primeiro o que são – Para que você possa apreender o que
são as tags, vamos começar explicando o sentido da palavra.
Tag em inglês (a maioria das palavras na linguagem da internet
são originadas do inglês) significa etiqueta, rótulo. E
etiqueta é algo que usamos em objetos, mercadorias, arquivos,
etc. para nos auxiliar na identificação dos objetos.
As tags são etiquetas que não aparecem na tela do computador,
mas que servem para orientar alguém. Quem? Os robot que são os
programas dos mecanismos de busca e que vasculham as páginas
da web e recolhe as informações contidas nessas etiquetas. Por
exemplo, uma das informações que ele recolhe é o título da
página, a qual precisa estar devidamente etiquetada, para que
o robot "saiba" o que ela contém.
Exemplo: Digamos que você procura em porto alegre nos
mecanismos de busca "comunicação gráfica e digital" digite
esta palavra.
O que acontece: O robot é um programa e, nestas
circunstâncias, é instruído a recolher as informações que
estão contidas dentro das etiquetas. Para ser mais específico,
no exemplo do título, ao entrar na página, ele se depara com
várias instruções, e uma delas é a seguinte: title. Isto
significa que o nome da etiqueta (tag) é title (=título).
Vamos supor que o título da página seja "Comunicação gráfica e
Digital".
A tag título ficará assim: Comunicação gráfica e digital
O robot vai enviar para o banco de dados do mecanismo de busca
que a etiqueta título tem o seguinte conteúdo: "comunicação
gráfica e digital". No banco de dados esta informação será
usada, juntamente com outras, para classificar a página e
colocar a página em uma ou várias listas.
A parte descrita acima você não viu, mas na tela de seu
computador vai aparecer uma lista com os resultados que o
robot já tinha classificado como tendo mais probabilidade de
satisfazer sua busca.
Prestando a atenção você vai perceber como não é fácil
aparecer em uma busca. Os resultados apresentados sempre
aparece desta forma RESULTADO 1-10 DE APROXIMADAMENTE (TANTAS
MIL) PARA "COMUNICAÇÃO GRAFICA E DIGITAL"
Aquelas tantas mil que aparece é o numero de páginas existente
para aquela palavra que você digitou. Só para você ter uma
idéia de como uma grande parte dos websites não aparecem nos
mecanismos de busca.
Se você entrar no Google e digitar a palavra chave "alimentos
e bebidas porto alegre" procurando um restaurante ou pizzaria
em porto alegre existem aproximadamente 518.000 mil páginas
com esta palavra, mas o primeiro website que é listado, é um
site de busca de produtos e serviços de porto alegre "www.jconexao.com.br"
o segundo é um website do governo, após o yahoo respostas, e
em seguida, o website da veja.
Neste contexto eu pergunto o que você conclui é o Google que
não sabe listar as páginas ou são os donos de pizzarias e
restaurantes que não otimizaram suas páginas?
Quantas vezes você procurou alguma coisa nos diversos
mecanismos de buscas e ficou aborrecido porque ele apresentou
uma lista enorme, entretanto não tinha exatamente aquilo que
você buscava? Não é verdade?
Mas não basta ter tags nos códigos fonte, além disso, é
preciso o trabalho detalhado de cadastramento em mecanismo de
busca.
Conclusão se sua homepage está sem etiqueta ou tags ela não
vai ser identificada pelos robot que analisam a web e
conseqüentemente sua página não vai figurar na palavra chave
que um dos milhões de internautas procuram.
Francisco Amado
- Trabalha com Comunicação Gráfica e Digital desenvolvendo e
hospedando websites.
----------------------------------------------------------
Entrevista
do ex-hacker Kevin Mitnick ao Jornal A Tarde -
Invadir um sistema é como chegar ao topo do Everest.
O ex-hacker Kevin Mitnick afirma que a violação de sistemas
acontece porque as pessoas dizem sim para tudo; informações
sigilosas são passadas adiante quando o invasor desenvolve uma
ligação emocional com o “alvo”: é a chamada engenharia social
entrando em ação.
Regina de Sá
O americano Kevin Mitnick confessa que sempre teve pavor de voar
de avião. Mas o medo não aumentou depois dos ataques terroristas
de 11 de setembro de 2001. “Meu medo é de falha mecânica, não de
ataque terrorista”.
Curiosamente, essa idéia dá margem a que levemos a relembrar seu
passado como hacker. Mitnick ficou conhecido no mundo todo por ter
atacado o sistema de milhares de empresas norte-americanas. Por
muitos anos, ele foi o terror das corporações. “Nem sei dizer
quantas empresas invadi, são incontáveis”, confessa.
Mitnick ganhou fama mundial por ter burlado sistemas de grandes
companhias norte-americanas, como a Motorola, em 1978, aos 17
anos. Todavia, aterrorizar empresas como hacker, nunca mais.
Caçado pelo FBI, foi preso em 1994. Amargou quase cinco anos na
cadeia. Com a liberdade, resolveu mudar tudo. Hoje, Mitnick
preside a Defensive Thinking, empresa de consultoria em segurança,
com sede em Los Angeles, e corre o mundo dando palestras sobre
engenharia social. Mas nem ele está livre dos invasores: o site da
sua empresa recebeu a visita de hackers duas vezes.
Ontem, Mitnick esteve em Salvador participando do IT Conference,
evento anual voltado para a comunidade de Tecnologia da
Informação. Na palestra, Mitnick falou de engenharia social e como
se proteger dos attackers, como ele intitula a nova geração de
hackers, gente especializada em quebrar códigos de segurança a
partir de táticas de abordagem que ele considera infalíveis.
A vulnerabilidade da maioria das empresas, diz, não está baseada
na invasão dos sistemas implantados e, sim, no contato humano. Nas
empresas, alerta, as pessoas costumam passar informações
confidenciais por telefone, e geralmente não vão atrás da
identificação de quem está do outro lado da linha.
É a chamada engenharia social, nome dado ao roubo de informações
proprietárias. Nos EUA, conta Mitnick, ela foi responsável por um
prejuízo da ordem de US$ 70 milhões, somente este ano, de acordo
com pesquisa feita por um instituto de segurança norte-americano,
em conjunto com o FBI.
“Nunca quis essa fama”
Ele gosta do rock pesado do ACDC, curte os Rolling Stones e a
batida rapper do Eminem, ler John Grisham (autor de Tempo de
Matar, A Firma, O Dossiê Pelicano), beber com amigos e mexer em
computador (é claro)! Mitnick adoraria trabalhar no cinema como
ator e gostaria de ter dado uma contribuição maior com ações para
melhorar o mundo. Nesta entrevista, o ex-hacker aconselha os
jovens com talento para “hackear”: “Saiam dessa, não vale a pena”:
A TARDE – Que motivações o levou a agir como hacker?
Mitnick – Quando jovem, era fascinado por sistemas
relacionados à tecnologia: rádio, telefone, computação etc. Todos
os hackers começavam explorando sistemas de telefonia, melhor
dizendo, de quebrar qualquer sistema da telefonia. Aos 17 anos, eu
tinha uma paixão enorme por conhecimento de sistemas.
Como definir o hacker de hoje e o de ontem?
Existem duas definições: a definição tradicional do hacker, aquele
que tem prazer em burlar sistemas, e a que se dá hoje em dia, a de
um criminoso que quer acabar com sistemas de computação e levantar
um lucro pessoal. Antigamente, entrar em um sistema tradicional
era uma posição de honra.
Em meio à prática de violação de sistema dos hackers, o senhor
acredita que existe uma participação de empresas de antivírus e de
softwares?
Eu não sei. Mas acredito que o risco para uma empresa é muito
grande. Se eles forem pegos, a credibilidade vai a zero. Existe,
na verdade, um boato que diz que algumas companhias empregam
pessoas para criarem vírus, jogá-los no mercado, para que os
negócios delas se expandam. E se, um dia, esse funcionário for
despedido e, com raiva, jogue isso contra ela? É um risco muito
grande para essa empresa.
O que o senhor diria hoje para os jovens que são experts em
quebrar códigos de computador e invadir sistemas, que tem todo um
potencial para se desenvolver na área de tecnologia, mas, ao
contrário, preferem atuar como hackers?
Eu aconselho a sair dessa o mais rápido possível (risos).
O que sente um hacker ao perceber que tem um poder destrutivo?
Na verdade, ele tem um sentimento de poder, de conquista, de
conseguir desvendar um caminho. Algo como um alpinista que chega
ao topo do Everest.
O hacker tem mesmo o prazer de dividir com outro o que invadiu?
No meu caso, eu compartilhava minhas experiências com duas
pessoas.
O senhor se sente satisfeito pela fama adquirida por sua
atuação como hacker?
Na verdade, eu nunca tive a intenção de ter essa fama. O que
aconteceu foi que o governo resolveu me utilizar como exemplo e,
por isso, me transformou em uma ameaça nacional. Fui mantido em
uma cela solitária por oito meses, incomunicável, antes de eu
saber o que estava acontecendo. O governo me dizia que, se eu
chegasse perto de um telefone e começasse a assobiar, eu poderia
lançar mísseis atômicos de um país a outro. A Constituição
norte-americana assegura o direito ao cidadão de ter um julgamento
rápido, uma média de seis meses. E eu acabei preso durante quatro
anos e meio. Não tive o direito de pagar fiança, diferentemente do
Una Bomber, por exemplo. Apesar de tudo o que ele fez, teve o
direito de fiança. Não conseguiu pagar porque era muito alto o
valor, mas nem esse direito eu tive.
CITAÇÕES
Clique nas letras e confira as
frases de grandes autores da literatura universal.
|
|