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O que são bots malíciosos e como eles funcionam

Os bots (palavra que vem da redução de "robots") são programas que executam tarefas pré-programadas e muitas vezes repetitivas. Os bots maliciosos são programas que causam problemas a um computador, iguais aos vírus, porém com uma diferença: eles podem ser reprogramados e realizarem diversos tipos de tarefas. Dessa forma, os bots são vírus mais inteligentes e por isso mais valiosos para os hackers maliciosos.

Os bots em geral

Um bot não é necessariamente um programa mal-intencionado. Por exemplo, suponhamos que eu queira uma cópia do site Under-Linux.org diretamente na minha máquina (assim eu terei acesso a todas informações do site mesmo sem acesso Internet). Eu posso usar um programa (que seria um exemplo de bot) para navegar por todas as páginas e armazená-las no meu computador.

Um outro exemplo de uso de bot seria para facilitar o uso de sites de leilões. Eu poderia usar um bot programado para monitorar um produto e aumentar automaticamente o lance caso surja um lance maior, até o meu limite de gasto. Assim eu não precisaria ficar acessando o site a todo momento. Aliás, o governo brasileiro proibiu o uso de bots em licitações eletrônicas e criou mecanismos para evitar seu uso, pois estavam causando problemas diminuindo a competitividade.

Os bots maliciosos

Então, aonde entra má fé nos bots? Quando eles são programados para atividades como enviar spam, atacar outros sites ou roubar informações. Mas, neste caso, já existem vírus que também realizam essas atividades, então aonde está a diferença?

Existe uma classe de bots criados para invadirem computadores e ficarem esperando uma ordem e, no momento apropriado, serem configurado para realizar uma tarefa. Ou seja, esses bots não vem programados com nenhuma atividade, eles apenas esperam, dormente, até serem acionados.

Neste caso surgem dois tipos de hackers: o criador do bot e o usuário desse bot (que não é necessariamente a mesma pessoa). O primeiro hacker cria um bot e o espalha por vários computadores na Internet e depois "vende" esses computadores escravizados para outros hackers usarem em atividades maliciosas.

Vamos analisar melhor como isso funciona. Um hacker (ou grupo de hackers) cria um vírus programável (o bot malicioso) e procura espalha-lo por vários computadores na Internet. Pode ser criando um site que engane o visitante, pode ser oferecendo um shareware que carrega o bot, pode ser através de uma brecha de segurança de um sistema operacional, etc. Depois esse hacker vende (existem grupos de discussão e comunidades para isso) o controle desses bots para quem deseja utilizá-los.

Segundo alguns relatos, um lote de 3.000 computadores de alta performance e boa banda sai por USD 200,00 nesse mercado negro. Como o hacker invasor sabe a performance e banda dos computadores infectados? O bot informa ao hacker qual a sua situação (tipo de computador infectado, memória, tráfego, etc.) de forma que o hacker pode filtrar a sua oferta. Inclusive existem garantias nesse mercado: se o comprador não conseguir reprogramar os 3.000 computadores (por exemplo, porque muitos foram desinfectados), o vendedor fornece um lote complementar gratuitamente.

O vendedor também fornece o kit de programação (manual, documentação, exemplos, etc.) de forma que o comprador possa reprogramar os bots para fazerem a tarefa desejada.

O mais interessante (e preocupante) é que, ao contrário dos vírus, que possuem pouca motivação financeira, neste caso existe um volume de dinheiro significativo que ajuda a financiar as operações. Na verdade hoje existem grupos organizados criando esses bots, procurando maneiras de distribui-los e vendendo o controle dos computadores escravizados, cada membro do grupo com sua tarefa, todos compartilhando os custos e lucros.

O desafio aos firewalls e antivírus

Um dos grandes problemas em se detectar os bots é que, ao contrário dos vírus, os hackers não precisam contaminar uma grande quantidade de computadores, nem tem interesse em fazer isso, para não chamarem a atenção. Com 100.000 computadores escravos já conseguem realizar bons negócios, porém essa quantidade é pequena quando comparada ao universo de computadores na Internet, o que dificulta os fabricantes de antivírus em detectarem a sua existência.

O dinheiro é tão bom que inclusive já existem brigas entre grupos de hackers: estão se tornando comuns bots que, ao infectarem uma máquina, procuram sinais de bots concorrentes e os eliminam automaticamente.

Voltando ao problema de detectar um novo bot, quando temos um vírus que ataca milhões de computadores, ele é rapidamente identificado e sua vacina criada, ao contrário de um bot que infeste alguns poucos milhares e não seja tão "visível".

Além disso os bots passam a maior parte do tempo dormente, apenas esperando as suas instruções, então não causam problemas ao usuário logo no começo. Inclusive alguns bots são inteligentes a ponto de só trabalhar quando o computador não estiver sendo utilizado (assim o usuário não sente problemas de performance).

O processo de reprogramação desses bots também é bastante sofisticado. O bot usa protocolos padrões (como HTTP ou SMTP) para checar o seu servidor por alguma nova instrução, assim para os firewalls tudo se passa como se fosse um acesso convencional válido, inclusive respeitando o protocolo (por exemplo, transferindo os códigos como se fosse um arquivo .JPG, dentro de uma página HTML), o que dificulta a detecção por parte dos firewalls.

O problema crescente

É cada vez maior a sofisticação dos bots e sua motivação econômica está tornando os bots um problema tão grave como o spam. Esses grupos de hackers que criam os bots estão constantemente buscando novas maneiras de mascararem seus programas e enganarem os firewalls, sem chamarem a atenção. Por outro lado sua ação baseada em pequenos grupos de vitimas dificulta o trabalho dos fabricante de antivirus de identificá-los.

Alguns firewalls, UTMs e anti-vírus já estão criando módulos de software ou modificações especiais para tentarem identificar computadores contaminados por esses bots mais sofisticados, utilizando técnicas que vão muito além dos recursos dos anti-vírus tradicionais.

Como qualquer guerra, existe um escalonamento crescente entre ambos os lados (hackers e fabricantes de antivírus e firewalls) aonde uma inovação de um lado cria um contra-ataque do outro.

Para dificultar ainda mais, alguns bots se apagam automaticamente quando baixam o código malicioso. Ou seja, se instalam, esperam serem vendidos, baixam o código malicioso, executam e se apagam. Assim, se o computador atacado for descoberto, saberão qual é o código malicioso que foi usado, mas ninguém saberá como esse código malicioso foi parar naquela máquina (o bot apagou seus rastros).

Exitem ainda estratégias de mascaramento do bot, aonde os hackers que o produzem utilizam técnicas que mudam um pouco o código a cada cópia, de maneira que se um bot for descoberto e uma vacina criada, essa vacina só seja efetiva em uma parte pequena dos computadores atacados. Dessa forma os fabricantes de antivírus e firewall precisam criar dezenas de vacinas diferentes para o que é - basicamente - o mesmo tipo de bot.

De qualquer maneira os bots devem se tornar, em breve, um problema tão grande como o spam. No entanto - ao contrário do spam aonde já existem tecnologias boa de proteção e controle - os mecanismos de proteção contra bots não estão disponíveis em todas as tecnologias de antivírus e firewalls, o que significa que muitos clientes e usuários estão desprotegidos o que os torna potenciais candidatos a vitimas.

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Graças a um algoritmo, bactérias podem entoar hino nacional argentino 

Por Sebastián Meresman. Buenos Aires, 21 ago (EFE).

- Cientistas argentinos conseguiram transformar, graças a um algoritmo, o hino nacional em informação não genética que pode ser armazenada no DNA de uma bactéria e, a partir dali, recuperada novamente em forma de música. O projeto foi realizado por um grupo de alunos e pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Universidade Argentina da Empresa (UADE), em Buenos Aires. Além disso, desenvolveram uma ferramenta online para que qualquer pessoa possa transformar música em formato genético de DNA (ácido desoxirribonucleico) e vice-versa. Graças a este algoritmo é possível, por exemplo, escutar o vírus HIV no piano ou dançar ao ritmo do colágeno. "Queríamos demonstrar que era possível armazenar informação não biológica em DNA utilizando ferramentas informáticas simples", explicou Federico Prada, diretor da licenciatura em Bioinformática da UADE e responsável pelo projeto. Prada explicou que a equipe usou como base duas publicações recentes das revistas "Science" e "Nature" para desenvolver seu próprio algoritmo. "A obra musical selecionada era um detalhe menor, mas optamos pelo hino nacional argentino porque este ano é o bicentenário de sua criação e queríamos fazer uma homenagem", afirmou Prada. "Possivelmente, a característica mais importante das bactérias é a capacidade de duplicar a informação genética a cada 20 minutos. São nossas 'fotocopiadoras de informação'. Em uma noite de crescimento e divisão celular, poderíamos conseguir uma cópia do hino para cada habitante do planeta terra", concluiu. Federico Prada coordenou as ações dos estudantes de Bioinformática Guido de Luca e Verónica Di Mateo e da docente Julieta Nafissi. Guido de Luca explicou que o algoritmo, disponível no site http:// adnmusica.uade.edu. ar/, além de permitir transformar a música em informação armazenável no DNA, também guarda dados sobre a duração e o volume das notas. O estudante acrescentou: "Hoje, (a ferramenta) só aceita informação musical em formato MIDI, mas estamos trabalhando para que possa aceitar qualquer informação digital". Segundo Julieta Nafissi, introduzir a informação não afeta a bactéria. "A bactéria só atua como um condutor, como uma biblioteca portadora de informação. As estantes de madeira que sustentam os livros em uma biblioteca não sabem ler, mas funcionam muito bem como suporte de informação", disse. A pesquisadora afirmou que "também não afetaria uma pessoa", mas que "o projeto não está pensado para utilizar pessoas como transportadores de informação não biológica". A bactéria se transformou em um organismo transgênico que contém uma molécula de DNA recombinante: uma parte natural e outra modificada pelo homem. O primeiro passo foi encontrar um algoritmo que permitisse transformar música em uma sequência composta por nove bases de DNA. Estas sequências partem da combinação de quatro nucleotídeos, identificados com as letras A, C, G e T, que contêm informação sobre o tom e a duração de cada nota. Não só conseguiram transformar a partitura do hino nacional argentino em uma extensa sucessão de letras como também descobriram uma forma de traduzir qualquer outra composição para a linguagem genética. No dia 11 de maio de 1813, a Assembleia Geral Constituinte e Soberana da Argentina sancionou como hino nacional a canção patriótica com letra de Vicente López e Planes e música de Blas Parera. O hino foi apresentado pela primeira vez na casa de Mariquita Sánchez de Thompson, que entoou as primeiras estrofes, três dias depois. EFE sam/ld/rsd

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Mitologia maia - O universo vivo dos maias

As religiões judaico-cristãs, base da cultura ocidental, defendem um padrão histórico no qual os eventos se sucedem linearmente no tempo. As figuras, como Cristo, Noé ou Abraão, tem existência física, isto é, sua história tem começo meio e fim. Já os povos mesoamericanos possuíam um conceito de tempo cíclico para explicar as origens do mundo. Esse conceito é semelhante ao das civilizações orientais, que começaram a ficar famosas no Ocidente a partir dos anos 60 do século passado.

Desta forma, os maias não acreditavam em um processo linear e exato de criação. Ao contrário: as eras nasciam, tinham seu auge e morriam, sucessivamente, como os próprios seres humanos.

Esse tempo era regido pelos ciclos naturais. O principal marcador era o sol, que assume papel divino em várias culturas das Américas. As explicações deste grande tempo cosmogônico somam-se às da criação da vida humana.

CRIAÇÃO PARA ADORAR OS CRIADORES

O Popol Vuh, livro sagrado dos maias, que pode ser encontrado nos dias atuais, narra a criação dos primeiros heróis da civilização. Segundo a obra, no inicio dos tempos os deuses criaram as plantas e animais por meio da palavra. Contudo, estes seres não tinham consciência de si, nem podiam venerá-los. Decidiram, então, criar os seres humanos. Os primeiros foram feitos à base de barro. Os deuses não ficaram muito felizes com o resultado, tanto que enviaram um dilúvio para acabar com a espécie.

A segunda leva de seres humanos foi feita de madeira. Também não ficou muito boa e acabou perecendo debaixo de outro dilúvio - desta vez de lava - enviado pelos próprios criadores.

A terceira "fornada" de seres humanos ficou mais a contento dos idealizadores da espécie. Isso porque, segundo o livro, foi feita com um material sagrado: o milho. Os novos seres eram dotados de consciência de si mesmo e de seus mentores, conseguida graças ao sangue emprestado pelos próprios deuses.

Os deuses deixaram claro, então, que era missão dos seres humanos reverenciá-los Caso não o fizessem, não somente a espécie humana, mas todo o universo pereceria. Para agradar os criadores, homens e mulheres começaram a ofertar frutos, flores, alimentos e, logo, o item mais caro a todos: sangue humano.

A TERRA PLANA

O mundo descrito pelos maias é complexo. Além da superfície do planeta, habitada pelos humanos, há também 13 extratos celestes, que se elevam a partir da superfície do planeta como uma pirâmide escalonada. Seu senhor é Itzamna, simbolizado por um dragão. Assim, ao encarar a subida de um templo sagrado, um sacerdote ou mesmo um cidadão maia comum estava escalando, de forma ritual, esta montanha sagrada em direção ao topo espiritual do universo.

Para os maias, a terra era uma prancha quadrangular e plana - eles não tinham o conhecimento de que o planeta é redondo. Essa prancha era dividida em quatro áreas relacionadas aos pontos cardeais, que possuíam cada um uma cor. O oeste era negro, o norte, branco; o leste vermelho; e o sul, amarelo. O zênite, ponto mais alto do centro do céu, e o nadir, ponto mais baixo no interior da terra, também eram reverenciados. Esse eixo era considerado sagrado e tido como o centro do universo.

Além do céu e da terra, havia também o submundo, local de destino dos mortos. Na verdade, nove mundos subterrâneos, empilhados. Eram dominados por Ah Puch, o descarnado. Templos como o das Inscrições, na cidade de Palenque, reproduzem em suas construção tais níveis subterrâneos. Esses mundos não são estáticos: uma grande árvore tem suas raízes fincadas no submundo, passa pela terra e chega aos céus.

PAI E MÃE DIVINOS

Os maias tinham grande apreço por Ixchel, deusa da lua e guardiã das mulheres grávidas, bem como por seu marido, Itzamna, o deus sol. Ixchel é representada com serpentes na cabeça: também tem seu lado duro, sendo considerada a deusa das inundações. Durante a dominação tolteca, por volta do século X, prepondera o culto da Serpente Emplumada, ou Kukulkan, que eqüivale ao Ouetzaicóatl dos astecas.

O culto fica centralizado em Chichén Itzá, mas com a queda da cidade e o renascimento da cultura maia, no chamado período pós-clássico (séculos XI e XII), ressurgem com força os demais deuses maias.

Fonte: http://www.mitologia.templodeapolo.net/ 

 

Mitologia Grega: Orfeu e Eurídice


Orfeu era filho do deus Apolo e da ninfa Calíope; da figura paterna ele herda uma lira que, uma vez tocada por suas mãos, revela um canto tão primoroso que nada nem ninguém consegue se manter imune a sua magia. Até as feras mais selvagens amenizavam sua ira diante das notas extraídas deste instrumento, que praticamente as hipnotizava. Mesmo os arbustos cediam aos seus encantos.

O deus dos matrimônios, Himeneu, consagrou o amor de Orfeu e Eurídice, mas não foi capaz de trazer boa sorte a este relacionamento. Uma atmosfera de presságios inundou esta união desde o início, o que se concretizou quando a jovem, pouco depois, foi assediada por Aristeu, por sua intensa beleza. Ao escapar de sua perseguição, ela esbarrou em uma serpente e foi picada pelo réptil, o que provocou sua morte.

Incapaz de aceitar este fato, Orfeu declara sua tristeza a mortais e imortais, mas, nada obtendo, vai atrás de sua amada no Inferno. Aí o amante, tocando sua lira, leva Caronte a guiá-lo pelo mundo sombrio dos mortos, ao longo do Rio Estige; entorpece Cérbero, o guardião das portas infernais; seu doce lamento ameniza as torturas das almas aí exiladas; e, diante de Hades, arranca lágrimas do próprio soberano dos desprovidos de vida, o qual, diante dos apelos da esposa Perséfone, permite que Orfeu atravesse os umbrais desta região para buscar Eurídice, mas impõe uma cláusula ao seu contrato verbal.

A jovem retornaria com Orfeu ao universo dos vivos, desde que o amante não olhasse para sua amada até estar novamente sob o Sol. Ele consegue resistir através de túneis sombrios e difíceis de atravessar, e já estava quase chegando à esfera iluminada quando, para ter certeza de que a esposa estava logo atrás, espia por um instante a parte final do caminho. Neste momento, Eurídice se transforma novamente em um espectro, lança um último grito e parte para a esfera dos mortos.

Orfeu é impedido de acompanhar a esposa e se desespera, permanecendo sete dias ao lado do lago, em jejum. Ele se converte em um ser devorado pela angústia e rejeita as outras jovens; tenta sem sucesso esquecer sua grande perda. Cansadas de serem menosprezadas, as Mênades, mulheres furiosas, cortam seu corpo em pedaços e lançam sua cabeça no Rio Hebrus.

As nove musas se compadecem de Orfeu e juntam seus fragmentos, sepultando-os no Monte Olimpo. Agora no reino dos mortos, o amante se reúne a Eurídice. No local em que jaz seu corpo, afirmam que os rouxinóis entoam seu canto de uma forma mais suave. As assassinas são punidas pelos deuses, transformando-se em sólidos carvalhos.

Na versão do compositor clássico Glück, os amantes recebem uma nova oportunidade do Amor, que permite a Orfeu buscar Eurídice no reino dos mortos. Este curioso personagem testa a resistência do jovem apaixonado ao impedir que olhe para a amada enquanto não atingem o mundo dos vivos, mas, quando ele não resiste e perde novamente a esposa, ele o impede de buscar a morte e propicia o reencontro definitivo de ambos.

Fonte:
http://www.infoescola.com

Mitologia Grega: Apolo e Dafne

Uma das doze divindade gregas do Olimpo, uma das divindades mais ecléticas da mitologia greco-romana, que recebeu grande reverência desde os tempos dos gregos primitivos até os romanos e, conhecido primordialmente como uma divindade solar, também representou o ideal grego da jovem beleza masculina e era o deus dessa juventude, ajudando na transição para a idade adulta. Flho de Zeus e da titã Leto, e irmão gêmeo da deusa da caça Artêmis e pai de Asclépio (Esculápio) e de Orfeu, tornou-se o deus do sol, da luz, da música, da poesia, da juventude, dos esportes e da caça e ainda o deus da profecia: o senhor de todos os oráculos, inclusive o de Delfos, o mais célebre de todos os lugares de profecias. Também tinha sua parte negra, quando ele usa o arco, para disparar dardos letais que matavam os homens com doenças ou mortes súbitas, e também considerado o deus das pragas de ratos e dos lobos, que atormentavam muitas vezes os gregos. Depois de ter morto a serpente Pitho que aterrorizava as pessoas, em comemoração a essa façanha, ele instituiu os Jogos Pithios, cujo vencedor nas competições de força, velocidade ou corrida de carruagens era coroado com uma coroa de louro. Fundador de cidades, dava boas leis, era um deus puro e justo e que curava os doentes, venerado junto com este em grandes templos-hospitais, onde se curavam várias doenças, sobretudo através do sono. (Fauno), que havia inventado a gaita, desafiou-o para uma competição musical que devia tocar a lira, e apesar da bela música tocada por (Fauno ou Silvano), tocando a lira que ganhou como um presente de Hermes, a canção sua foi tão impressionante que foi imediatamente declarado vencedor. Todos concordaram, menos Midas, seguidor de , e então o vencedor transformou suas orelhas de Midas em orelhas de asno. Midas tentou esconder as orelhas debaixo de um grande turbante, mas o seu cabeleireiro conhecia o segredo e não conseguia guardá-lo. Não ousando dizê-lo a ninguém, cavou um buraco no chão, cochichou o acontecido dentro do buraco e depois o cobriu. Mas uma moita espessa de juncos nasceu e se pôs a sussurrar a história a partir daquele dia, cada vez que o vento soprava sobre eles. Por espalhar que era o melhor arqueiro entre os deuses, irritou Eros (Cupido), o deus do amor, e este vingou-se disparando uma de suas flechas no coração do desafeto e uma outra no coração da ninfa Dafne, filha do deus-rio, Pineus. O deus logo apaixonou-se por Dafne que costumava andar pelas florestas e, como Ártemis, a deusa da caça, não queria se casar. Ele perseguiu-a, mas ela se negou a parar e foi voando, seguida por ele, determinado em apanhá-la. Cansada e prestes a cair no chão, Dafne chamou o seu pai, o deus-rio, para salvá-la. No exato momento em que ela ia ser apanhada, Dafne foi convertida em um pé de louro (Dafne, em grego, significa louro). Sem poder casar com a amada e por amá-la tanto, ele decidiu que as coroas que seriam usadas para distinguir as cabeças dos vencedores dos Jogos Típicos deveriam ser feitas com galhos de louro. Tomou partico na famosa guerra de Tróia, defendendo esta cidade, dizimando os aqueus com praga quando estes ofenderam o seu sacerdote troiano, e acabando por matar Aquiles. Em época mais tardia foi identificado com Hélios, deus do sol, pois era antes o deus da luz, e por arrastamento a sua irmã foi identificada com a deusa Selene, da lua. Mitologicamente foi um deus de inúmeros amores, mas que nunca teve sorte, por vingança de Eros, deus do amor. Na mitologia etrusca, foi conhecido como Aplu e era venerado no Chipre, com o título de Abeu.

Colaboração de Renato Monteiro Kloss: [email protected])

O que conta a Mitologia Grega sobre Apolo e Dafne.

Apolo era considerado um ás da pontaria, desde que abatera a serpente Tifão, a fera que perseguira sua mãe, Leto, quando o deus era ainda criança. Um dia Apolo caminhava pela estrada que margeava um grande bosque, quando se encontrou com Eros. O jovem deus, filho de Afrodite, estava treinando a sua pontaria, solitariamente, em cima de uma pedra.

Sem ser notado, Apolo parou para observar a postura do jovem. Com um dos pés escorado sobre uma saliência da rocha, o deus do amor procurava ganhar o máximo de equilíbrio para assestar com perfeição a pontaria. Seu braço esticado, que segurava o arco, era firme sem ser demasiado musculoso; o outro, encolhido, segurando a flecha, tinha o cotovelo apontado para suas costelas, enrijecendo o seu bíceps; todo o conjunto, desde o porte até a dignidade dos gestos, demonstrava grande elegância, e mesmo os músculos das pernas pareciam distendidos, como a corda presa às duas extremidades do arco.

Apolo não conseguiu deixar de sentir uma certa inveja diante da graça do seu involuntário rival. Não podendo mais se conter, saiu das sombras e revelou ao deus do amor a sua presença.

— Olá, jovem arqueiro. Treinando novamente a sua pontaria? — disse Apolo, pondo um indisfarçado tom de ironia na voz.

— Sim — disse Eros, sem virar o rosto para o outro. — Quer treinar um pouco, também?

Apolo, imaginando que o outro debochava dele, reagiu com inesperada rudeza:

— Ora,  e quem vai me ensinar alguma coisa? Você?

Eros, guardando suas setas, já se preparava para se retirar, quando Apolo o provocou novamente:

— Vamos, treine, treine sempre, garotinho, e um dia chegará a meus pés! — disse o deus solar, com um riso aberto de triunfo.

Eros, no entanto, revoltado com a presunção do deus, sacou de sua aljava duas flechas: uma de ouro e outra de chumbo. Seu plano era acertar em cheio o peito de Apolo, com a primeira flecha.

— Vamos provar agora, um pouco, da minha má pontaria! — disse o deus do amor, mirando o coração de Apolo.

Num segundo a seta partiu, assobiando ao vento e indo cravar-se no alvo com perfeita exatidão. Apolo, sem perceber o que atingira seu peito — pois as flechas do deus do amor tornam-se invisíveis assim que atingem as vítimas —, sentou-se ao solo, abatido por um langor nunca antes sentido.

Mas Eros ainda não estava satisfeito. Por isso, enxergando Dafne, a filha do rio que se banhava no rio Peneu, mirou em seu coração a segunda flecha, a da ponta de chumbo, e a disparou. Enquanto a primeira seta provocava o amor, esta, endereçada a Dafne, provocava a repulsa. Assim, Eros dava início à sua vingança.

— Divirta-se, agora! — disse Eros, sumindo-se no céu com seu arco. Apolo, após recuperar suas forças, ergueu-se e entrou no bosque, como que impelido por alguma atração irresistível. Tão logo atravessou as primeiras árvores, seus olhos caíram sobre a bela ninfa, que secava os cabelos, torcendo-os delicadamente com as mãos.

— Se são belos assim em desalinho, como não serão quando arrumados? -perguntou ele, já bobo de amor.

A ninfa, escutando a voz, voltou-se para o lugar de onde ela partira. Assustada ao ver que aquele homem de louros cabelos a observava atentamente, juntou suas vestes e saiu correndo, mata adentro. Apolo, num salto, ergueu-se também.

— Espere, maravilhosa ninfa, quero falar com você.

Nunca em sua vida Dafne havia sentido tamanha repulsa por alguém como sentia pelo majestoso deus solar. O pior e mais feio dos faunos não lhe parecia no momento mais odioso do que aquele homem que a perseguia com fúria.

— Afaste-se de mim! — gritava Dafne, enojada. Apolo, acostumado a ser perseguido por todas as mulheres, via-se agora repelido de forma tão definitiva.

— Por que foge assim de mim, ninfa encantadora? — dizia, sem compreender. Sem saber como agir diante de uma situação tão inusitada, o desnorteado deus pôs-se a falar de si, da sua beleza tão elogiada por todos, de seus dotes, suas glórias, seus tributos e as infinitas vantagens que Dafne teria em juntar-se a ele, o mais cobiçado dos deuses. Mas o mais belo dos deuses desconhecia um pouco a mentalidade feminina, senão teria falado mais da bela deusa em vez de falar tanto de si próprio.

Ao perceber, porém, que a corrida desenfreada da jovem acabaria por deixá-la extenuada, o deus gritou:

— Espere, diminua o seu passo que diminuirei também o meu! A ninfa, reconhecendo a gentileza de seu perseguidor, diminuiu um pouco o ritmo.

Apolo, no entanto, que diante da diminuição da distância vira aumentar os encantos da sua amada, acelerou involuntariamente o seu passo, renovando o terror na amedrontada Dafne.

— Mas que canalha! — indignou-se a ninfa, tomando novo impulso para a corrida, mas já estava exausta e não era páreo para Apolo, o deus do astro que jamais se cansa de percorrer o Universo, todos os dias.

Sentindo um peso nas pernas, Dafne voltou o rosto aterrado para trás e percebeu que as mãos do deus quase tocavam os seus fios de cabelo. Contornando a mata, retornou outra vez à margem do rio Peneu, clamando pela ajuda do velho rio:

— Socorro, Peneu! Faça com que eu perca de vez esta beleza funesta, já que ela é a causa de todos os meus sofrimentos! — disse, disposta a entregar à natureza todos os seus dons em troca da liberdade.

Dafne, a alguns passos do rio, deu um salto, pretendendo atingir a água. mas seu tornozelo foi agarrado pela mão firme de Apolo, fazendo com que seu corpo caísse sobre a grama verde e fofa das margens. Um suspiro forte escapou de seus lábios entreabertos, com o impacto da queda. Ainda tentou rastejar em direção à água, porém sem sucesso. Apolo, cobrindo-a de beijos, recusava-se a largá-la. Finalmente, com um suspiro de alívio, a ninfa sentiu que seu corpo começava a se recobrir com uma casca áspera e grossa, enquanto seus cabelos viravam folhas esverdeadas. Descolando finalmente seus pés da boca do agressor, Dafne sentiu que eles se enterravam na terra, transformando-se em sólidas e profundas raízes.

Apolo, ao ver que sua amada estava para sempre convertida numa árvore — um loureiro -, ainda tentou extrair do resto de seu antigo corpo um pouco do seu calor, abraçando-se ao tronco e procurando-lhe os lábios. Não encontrou a suavidade do antigo hálito da ninfa, mas apenas o odor discreto da resina.

Apolo, desconsolado, despediu-se levando consigo, como lembrança, algumas folhas, com as quais enfeitou sua lira. Enfeitou também a fronte com estas mesmas folhas, em homenagem a Dafne — a mulher que nunca foi nem jamais será sua.

 

Fonte: http://www.mitologia.templodeapolo.net/


CONHEÇA DIREITOS QUE VOCÊ, TALVEZ, NEM IMAGINA QUE TEM!
(Josué Rios, professor da PUC de São Paulo)
 
O brasileiro nunca esteve tão consciente de seus direitos, como indica o aumento no número de processos de consumidores lesados, pedidos de indenização contra o governo e ações movidas por vítimas de danos morais.
 
O interesse pelo assunto é tamanho que o Guia dos Seus Direitos, do advogado Josué Rios, professor da PUC de São Paulo, virou sucesso editorial e acaba de ganhar uma nova edição, depois de vender 46 mil exemplares em quatro anos.
 
Com base no livro, a Revista ÉPOCA preparou -- e o Picarelli.Com divulga! -- um guia prático para ajudar o leitor a entender melhor alguns temas complexos ou curiosos. 'É preciso abrir a caixa-preta do Direito', teoriza Rios
 
CASAMENTO E DIVÓRCIO
 
Quem não cumpre promessa de casamento está sujeito a arcar com os custos de uma indenização por perdas materiais e danos morais. Para isso, a parte abandonada precisa provar na Justiça as despesas que teve em função do prometido e convencer de que a quebra do compromisso a colocou em situação de humilhação social.
 
A mulher viúva não pode casar antes de completar dez meses da morte do marido. Para fugir a essa regra, ela terá de provar que deu à luz um filho nesse período ou apresentar exames médicos que atestem que está grávida do novo pretendente.
 
O casamento pode ser anulado quando um dos cônjuges se sentir enganado quanto a reputação, saúde ou algum aspecto ligado à conduta do parceiro capaz de tornar insuportável a convivência do casal. São exemplos disso a impotência sexual, o medo de sexo e homossexualismo.
 
Tudo o que a mulher comprar com o dinheiro de seu trabalho pertence somente a ela. São os
chamados bens reservados e, em caso de desquite ou divórcio, não entram na partilha mesmo que a união seja em regime de comunhão universal de bens. O marido não tem a mesma vantagem.
 
Quem tem a guarda do filho pode mudar de cidade ou Estado sem a permissão do ex-companheiro.
 
Mudança de nome. Pais adotivos podem alterar completamente o nome do filho adotado. Quem é conhecido publicamente pelo apelido pode incorporar a alcunha ao nome. E quem tem nome esquisito, que volta e meia lhe causa transtornos, também pode mudá-lo a qualquer tempo.
 
DÍVIDAS E DINHEIRO
 
Quem empresta dinheiro a outra pessoa tem o direito de cobrar a dívida com juros. A correção, no entanto, não pode ser superior a 12% ao ano sob pena de originar crime de usura. A regra não vale para os bancos e financeiras.
 
A agiotagem e as operações realizadas para garantir esses empréstimos não têm validade legal. Assim, a pessoa que pega um empréstimo com um agiota e dá em garantia um carro ou imóvel pode pedir na Justiça a anulação do negócio e reaver o bem, como também a restituição de parte do dinheiro que pagou.
 
Cheque não é dinheiro, é um meio de pagamento. Por isso, nenhum comerciante é obrigado a aceitá-lo.
 
O consumidor tem direito à indenização quando um cheque pré-datado é depositado antes da data combinada e volta por falta de fundos. A prova de que a loja depositou antes é simples e pode ser feita comparando a data futura do cheque com a data do depósito.
 
CONSUMIDOR
 
Quem se arrepende de uma compra pode desistir e reaver o dinheiro caso o negócio tenha sido feito por internet, telefone, telemarketing, anúncio em revista ou um vendedor que passou em sua casa ou em seu trabalho. Mas é preciso reivindicar esse direito no prazo de sete dias a contar do recebimento do produto.
 
O prazo para reclamar na Justiça por defeitos em produtos duráveis (como móveis, automóveis e roupas) é de 90 dias a contar do momento em que o defeito se torna visível para o consumidor. Quando houver garantia da loja, esse tempo passa a contar a partir do término da garantia.
 
No caso dos bens não-duráveis (como alimentos e viagens), o prazo cai para 30 dias.
Se você recebe em casa um produto que não solicitou acompanhado de um boleto para pagamento, tem o direito de ficar com a mercadoria sem pagar um tostão. Pelo Código de Defesa do Consumidor, produtos enviados sem solicitação prévia equivalem a amostras grátis.
 
Sem um orçamento prévio, ninguém é obrigado a pagar por um serviço que lhe tenha sido prestado, caso discorde dos valores cobrados depois da execução da tarefa. Para isso, porém, é preciso que o orçamento tenha sido solicitado pelo contratante e negado pelo contratado.
 
HERANÇA
 
É possível partilhar os bens em vida. Por doação, eles são entregues de imediato aos
beneficiários. Quem faz um testamento pratica um 'ato de última vontade' e só depois de sua
morte os bens podem ser entregues.
 
Quem tem 'herdeiros necessários' - descendentes e ascendentes - não pode dispor de mais de metade de seus bens a terceiros. É preciso reservar 50% deles para a partilha entre os herdeiros legais.
 
O filho que mata ou tenta matar o pai pode ser impedido de receber a herança. Para que isso
ocorra, é necessário que um dos demais herdeiros entre na Justiça com um processo para alegar a indignidade do infrator, dentro de um prazo de até quatro anos a contar da agressão.
 
CRIME
 
Legítima defesa pressupõe uma reação humana instintiva. Por isso, tem de ser proporcional e espontânea. Quem se excede passa à condição de criminoso ao cometer o chamado excesso de legítima defesa.
 
Não há crime quando a pessoa age em estado de necessidade, mesmo que cometa uma infração. Assim, quem rouba remédio porque está com a mãe morrendo não pode ser processado criminalmente, embora tenha de arcar com os eventuais prejuízos causados.
 
Engana-se quem crê que achado não é roubado. Por mais absurdo que pareça, quem acha alguma coisa tem o dever de entregar o bem ao dono ou, caso isso não seja possível, procurar a polícia e depositar o achado nas mãos da autoridade de plantão. Do contrário, estará cometendo crime de 'apropriação de coisa achada', segundo o Código Penal.
 
Qualquer pessoa pode dar voz de prisão a outra que seja flagrada cometendo um crime, desde que não haja polícia por perto para fazer a prisão.
 
Quem rouba para comer não comete crime . É o chamado furto famélico, ou seja, a pessoa agiu movida pela necessidade de sobrevivência.
 
Não é preciso advogado ou formalidades para pedir habeas corpus a alguém que está preso ou sob ameaça. Basta relatar os fatos por escrito (pode ser de próprio punho) e entregar o papel a um juiz, que vai analisar o caso de imediato.
 
MORADIA
 
O inquilino pode cobrar do proprietário as benfeitorias no imóvel sempre que os reparos se
relacionarem a segurança e estrutura. São as chamadas benfeitorias necessárias, que têm de ser pagas sempre pelo locador.
 
Qualquer condômino pode fechar a varanda ou o terraço de seu apartamento com vidro ou esquadrias de metal. Também é permitida a colocação de toldos nesses locais. Desde que o material usado seja transparente, a Justiça entende que tais obras não perturbam nem quebram a harmonia da fachada externa do edifício.
 
A permanência de animais em apartamentos é possível mesmo que o regulamento do prédio proíba. Os juízes entendem que animais de pequeno porte podem permanecer em companhia de seus donos. Argumentam que a interpretação correta das normas do condomínio deve ser no sentido de proibir animais que causem incômodo, ameacem a segurança ou comprometam a higiene dos demais moradores.
 
PROPRIEDADE
 
Mesmo sem ter a propriedade de um imóvel é possível vendê-lo, desde que se tenha a posse e haja comprador. Posse é o domínio físico, que não inclui um documento comprovando a compra. Quem tem a propriedade possui o domínio registrado, ou seja, tem documento comprovando a transação.
 
O tempo pode tornar qualquer um dono de um bem. Isso é possível pelo usucapião, um instrumento legal que transforma o usuário em proprietário. Isso ocorre no prazo de cinco anos no caso dos imóveis rurais usados para sustentação da família, dez anos para imóveis na cidade e 20 anos quando a propriedade é invadida ('posse com má-fé'). Em todas as situações, é necessário contratar advogado e entrar na Justiça com processo.
 
O usucapião também vale para bens móveis, como veículos, eletrodomésticos e jóias, por exemplo. O prazo para entrar com processo varia de três a cinco anos (quando a posse é de má-fé). A medida não pode ser aplicada no caso de empréstimos.
 
TRÂNSITO
 
Quem bate atrás nem sempre paga o conserto. Se o motorista da frente parou repentinamente, sem motivo, e provocou uma colisão com o veículo que vem atrás, é ele quem deve arcar com os danos.
 
O pedestre é culpado por seu atropelamento quando surge repentinamente na pista ou a atravessa correndo.
 
INDENIZAÇÃO
 
Sempre que alguém sofre um prejuízo, econômico ou moral, por culpa de uma pessoa ou empresa, pode tentar cobrar uma indenização. Isso só é possível, porém, quando o problema foi causado por negligência, imperícia ou por não cumprimento do que havia sido combinado num contrato.
 
O laboratório fotográfico que danifica o filme de celebração de um casamento pode ser condenado a pagar indenização por danos morais aos noivos. A Justiça entende que cenas de casamento envolvem sentimentos, lembranças e emoções que nutrem a alma das pessoas. Sendo assim, elas constituem o chamado valor de afeição.
 
TRABALHO
 
Não há estabilidade ou garantia de emprego para a gestante quando ela é empregada doméstica. Nesse caso, a grávida poderá ser demitida pelo empregador, que terá de pagar os quatro meses de licença que a mulher receberia do INSS se estivesse trabalhando, mais os direitos previstos para demissão sem justa causa.
 
Usar o e-mail da empresa para enviar mensagens com conteúdo pornográfico é motivo para demissão por justa causa. A Justiça entende que uma empresa disponibiliza esse tipo de recurso para que o funcionário possa desempenhar suas funções e concede ao empregador o direito de rastrear as mensagens para evitar o vazamento de informações e prejuízos decorrentes do mau uso do instrumento.
 
Qualquer empregado pode 'demitir' o patrão quando ele exigir do funcionário práticas contra os bons costumes, ofendê-lo física ou moralmente, determinar a prática de serviços alheios ao contrato de trabalho, obrigá-lo a cumprir horas extras contra a vontade ou a realizar trabalho perigoso sem o devido equipamento de segurança. 'Demitindo' o empregador, o funcionário sai da empresa e recebe o mesmo que teria direito em caso de demissão sem justa causa, incluindo a multa de 40% sobre o FGTS.
 
Manter relação sexual no ambiente de trabalho dá demissão por justa causa, ainda que seja após o expediente. Basta alguém flagrar e testemunhar os fatos. A conduta sexual do empregado, mesmo que fora da empresa, se resultar em perturbação do ambiente de trabalho, também poderá dar justa causa.
 
Quando o superior hierárquico promete a um subordinado benefícios (ainda que de forma indireta) condicionados à relação sexual, abusando de seu poder de mando para chantagear, está caracterizado o assédio sexual. O galanteador estará sujeito à demissão por justa causa.
 
OUTROS
 
Os menores têm direito de contestar os critérios de avaliação escolar, mesmo sem manifestação expressa dos pais. Na prática, isso quer dizer que os professores são obrigados a fazer uma nova avaliação das provas dos alunos queixosos, ou pelo menos explicar o motivo da avaliação baixa e mostrar onde o aluno errou. A norma está no Estatuto da Criança e do Adolescente.
 
Os idosos têm direito a atendimento judicial mais rápido. Desde o ano passado está em vigor uma lei federal que determina que os processos movidos por maiores de 65 anos devem passar à frente dos demais.
 
A IDADE E OS DIREITOS
 
12 anos é a idade mínima para o menor viajar sozinho, desde que autorizado pelo juizado.
14 anos é o limite para começar a trabalhar como menor aprendiz.
16 anos é a idade mínima para comprar e vender algo; assinar contratos, desde que assistido pelos pais ou representantes; abrir sozinho uma conta em banco; votar; trabalhar como empregado (com algumas restrições); fazer testamento; casar (no caso das mulheres) com autorização dos pais; ajuizar processos judiciais (com a assistência dos pais ou representantes).
18 anos é o mínimo para trabalhar como empregado sem restrições; dirigir; responder a processos criminais; poder ser emancipado; casar (no caso dos homens) com autorização dos pais ou representantes.
21 anos é a idade para adquirir a maioridade plena.
48 anos, para requerer aposentadoria proporcional, no caso das mulheres.
53 anos, para a aposentadoria proporcional, no caso dos homens.
60 anos, para que as mulheres se aposentem por idade.
65 anos, para os homens adquirirem direito a aposentadoria por idade.
67 anos, para requerer uma renda mensal (um salário) à assistência social do governo federal, quando for carente e sem outros meios de subsistência ou ajuda.
 

 
 
A LISTA DE COISAS QUE NÃO SABEMOS OU NÃO LEMBRAMOS...
 
Os Três Reis Magos:
. O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
. O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
. O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.
 
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo:
1 - As Pirâmides do Egito
2 - As Muralhas e os Jardins Suspensos da Babilônia
3 - O Mausoléu de Helicarnasso ( ou O Túmulo de máusolo em Éfeso )
4 - A Estátua de Zeus, de Fídias
5 - O Templo de Artemisa (ou Diana)
6 - O Colosso de Rodes
7 - O Farol de Alexandria.
 
As 7 Notas Musicais
A origem é uma homenagem a São João Batista, com seu hino :
Ut queant laxis (dó)    Para que possam
Re sonare fibris           ressoar as
Mi ra gestorum            maravilhas de teus feitos
Fa mulli tuorum           com largos cantos
Sol ve polluit               apaga os erros
Labii reatum               dos lábios manchados
S ancti Ioannis           Ó São João
 
Os Sete Pecados Capitais
(Eles só foram enumerados no século VI, pelo papa São Gregório Magno
(540-604), tomando como referência as cartas de São Paulo)
. Gula
. Avareza
. Soberba
. Luxúria
. Preguiça
. Ira
. Inveja
 
As Sete Virtudes (para combater os pecados capitais)
. Temperança (gula)
. Generosidade (avareza)
. Humildade (soberba)
. Castidade (luxúria)
. Disciplina (preguiça)
. Paciência (ira)
. Caridade (inveja)
 
Os Sete dias da Semana e os "Sete Planetas"
Os dias, nos demais idiomas- com exceção da língua portuguesa , mantém os nomes dos sete corpos celestes conhecidos desde os babilônios:
. Domingo - dia do Sol
. Segunda - dia da Lua.
. Terça - dia de Marte
. Quarta - dia de Mercúrio
. Quinta - dia de Júpiter
. Sexta - dia de Vênus
. Sábado - dia de Saturno
 
As Sete Cores do Arco-Íris:
Na mitologia grega, Íris era a mensageira da deusa Juno. Como descia do céu num facho de luz e vestia um xale de sete cores, deu origem à palavra arco-íris. A divindade deu origem também ao termo íris, do olho.
. Vermelho
. Laranja
. Amarelo
. Verde
. Azul
. Anil
. Violeta
 
Os Dez Mandamentos:
1º - Amar a Deus sobre todas as coisas
2º - Não tomar o Seu Santo Nome em vão
3º - Guardar os sábados
4º - Honrar pai e mãe
5º - Não matar
6º - Não pecar contra a castidade
7º - Não furtar
8º - Não levantar falso testemunho
9º - Não desejar a mulher do próximo
10º - Não cobiçar as coisas alheias
 
Os Doze Meses do Ano:
- Janeiro: homenagem ao Deus Janus, protetor dos lares
- Fevereiro: mês do festival de Februália (purificação dos pecados), em Roma;
- Março: em homenagem a Marte, deus guerreiro;
- Abril: derivado do latim Aperire (o que abre). Possível referência à primavera no Hemisfério Norte;
- Maio: acredita-se que se origine de maia, deusa do crescimento das plantas;
- Junho: mês que homenageia Juno, protetora das mulheres;
- Julho: No primeiro calendário romano, de 10 meses, era chamado de quintilis (5º mês). Foi rebatizado por Júlio César;
- Agosto: Inicialmente nomeado de sextilis (6º mês), mudou em homenagem a César Augusto;
- Setembro: era o sétimo mês. Vem do latim septem;
- Outubro: Na contagem dos romanos, era o oitavo mês;
- Novembro: Vem do latim novem (nove);
- Dezembro: era o décimo mês.
 
Os Doze Apóstolos:
1 - Simão Pedro
2 - Tiago ( o maior )
3 - João
4 - Filipe
5 - Bartolomeu
6 - Mateus
7 - Tiago ( o menor )
8 - Simão
9 - Judas Tadeu
10 - Judas Iscariotes
11 - André
12 - Tomé.
***Após a traição de Judas Iscariotes, os outros onze apóstolos elegeram
Matias para ocupar o seu lugar.
 
Os Doze Profetas do Antigo Testamento:
1 - Isaías
2 - Jeremias
3 - Jonas
4 - Naum
5 - Baruque
6 - Ezequiel
7 - Daniel
8 - Oséias
9 - Joel
10 - Abdias
11 - Habacuque
12 - Amos
 
Os Quatro Evangelistas e a Esfinge
. Lucas (representado pelo touro)
. Marcos (representado pelo leão)
. João (representado pela águia)
. Mateus (representado pelo anjo)
 
Os Quatro Elementos e os Signos
. Terra (Touro - Virgem - Capricórnio)
. Água (Câncer - Escorpião - Peixes)
. Fogo (Carneiro - Leão - Sagitário)
. Ar (Gêmeos - Balança - Aquário)
 
As Musas da Mitologia Grega
(a quem se atribuía a inspiração das ciências e das artes)
1 - Urânia ( astronomia )
2 - Tália ( comédia )
3 - Calíope ( eloqüência e epopéia )
4 - Polímnia ( retórica )
5 - Euterpe ( música e poesia lírica )
6 - Clio ( história )
7 - Érato ( poesia de amor )
8 - Terpsícore ( dança )
9 - Melpômene ( tragédia )
 
Os Sete Sábios da Grécia Antiga:
1 - Sólon
2 - Pítaco
3 - Quílon
4 - Tales de Mileto
5 - Cleóbulo
6 - Bias
7 - Períandro
 
Os Múltiplos de Dez
(os prefixos usados em Megabytes, Kilowatt, milímetro...)
NOME (Símbolo) = fator de multiplicação
Yotta (Y) = 1024 = 1.000.000.000.000.000.000.000.000
Zetta (Z) = 1 021 = 1.000.000.000.000.000.000.000
Exa (E) = 1018 = 1.000.000.000.000.000.000
Peta (P) = 1015 = 1.000.000.000.000.000
Tera (T) = 1012 = 1.000.000.000.000
Giga (G) = 109 = 1.000.000.000
Mega (M) = 106 = 1.000.000
kilo (k) = 10 3 = 1.000
hecto (h) = 102 = 100
deca (da) = 101 = 10
uni = 10 0 = 1
deci d, 10-1 = 0,1
centi c, 10-2 = 0,01
mili m, 10-3 = 0,001
micro µ, 10-6 = 0,000.0001
nano n, 10 -9= 0,000.000.001
pico p, 10-12 = 0, 000.000.000.001
femto f, 10-15 = 0,000.000.000.000.001
atto a, 10-18 = 0,000.000.000.000.000.001
zepto z, 10-21 = 0,000.000.000.000.000.000.001
yocto y, 10 -24 = 0,000.000.000.000.000.000.000.001
 
exa deriva da palavra grega "hexa" que significa "seis".
penta deriva da palavra grega "pente" que significa "cinco".
tera do grego "téras" que significa "monstro".
giga do grego "gígas" que significa "gigante".
mega do grego "mégas" que significa "grande".
hecto do grego "hekatón" que significa "cem".
deca do grego "déka" que significa "dez".
deci do latim "decimu" que significa "décimo".
mili do latim "millesimu" que significa "milésimo".
micro do grego "mikrós" que significa "pequeno".
nano do grego "nánnos" que significa "anão".
pico do italiano "piccolo" que significa "pequeno".
femto do dinamarquês "femten" que significa "quinze".
atto do dinamarquês "atten" que significa "dezoito".
zepto e zetta derivam do latim "septem" que significa "sete".
yocto e yotta derivam do latim "octo" que significa "oito".
 
Conversão entre unidades:
cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Watts
horsepower 1 hp = 745,7 Watts
polegada 1 in (1´´) = 2,54 cm
pé 1 ft (1´) = 30,48 cm
jarda 1 yd = 0,9144 m
angström 1 Å = 10-10 m
milha marítima =1852 m
milha terrestre 1mi = 1609 m
tonelada 1 t = 1000 kg
libra 1 lb = 0,4536 kg
hectare 1 ha = 10.000 m2
metro cúbico 1 m3 = 1000 l
minuto 1 min = 60 s
hora 1 h = 60 min = 3600 s
grau Celsius 0 ºC = 32 ºF = ?273 K (Kelvin)
grau fahrenheit =32+(1,8 x ºC
 
Os Dez Números Arábicos
Os símbolos tem a ver com os ângulos:
o 0 não tem ângulos
o número 1 tem 1 ângulo
o número 2 tem 2 ângulos
o número 3 tem 3 ângulos
etc...
 
As Datas de Casamento:
1 ano - Bodas de Algodão
2 anos - Bodas de Papel
3 anos - Bodas de Trigo ou Couro
4 anos - Bodas de Flores e Frutas ou Cera
5 anos - Bodas de Madeira ou Ferro
10 anos - Bodas de Estanho ou Zinco
15 anos - Bodas de Cristal
20 anos - Bodas de Porcelana
25 anos - Bodas de Prata
30 anos - Bodas de Pérola
35 anos - Bodas de Coral
40 anos - Bodas de Rubi ou Esmeralda
45 anos - Bodas de Platina ou Safira
50 anos - Bodas de Ouro
55 anos - Bodas de Ametista
60 anos - Bodas de Diamante ou Jade
65 anos - Bodas de Ferro ou Safira
70 anos - Bodas de Vinho
75 anos - Bodas de Brilhante ou Alabastre
80 anos - Bodas de Nogueira ou Carvalho
 
Os Sete Anões:
. Dunga
. Zangado
. Atchin
. Soneca
. Mestre
. Dengoso
. Feliz
 
Você Sabia ?
 
1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: " O Killed " ( zero mortos ).. Daí surgiu a expressão " O.K. ". Para indicar que tudo está bem.
 
2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre " Pater Putativus ", ( ou seja: "Pai Suposto" ) abreviando em P.P .". Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os "José" de "Pepe".
 
3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história:
. Espadas: Rei David ( Israel )
. Paus: Alexandre Magno ( Grécia/Macedônia )
. Copas: Carlos Magno ( França )
. Ouros: Júlio César ( Roma )
 
4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito " é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus "... O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra " kamelos " como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram
os barcos. A idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
 
5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram a Austrália, se assustaram ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis.
Imediatamente chamaram um nativo ( os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos ) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio sempre repetia " Kan Ghu Ru ", e portanto o adaptaram ao inglês, " kangaroo" ( canguru ).
Depois, os lingüistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: "Não te entendo ".
 
6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse lugar, e o índio respondeu " Yucatán ". Mas o espanhol não sabia que ele estava informando " Não sou daqui ".
 
7 - Existe uma rua no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, chamada "PEDRO IVO". Quando um grupo de estudantes foi tentar descobrir quem foi esse tal de Pedro Ivo, descobriram que na verdade a rua homenageava D.Pedro I, que quando foi rei de Portugal, foi aclamado como "Pedro IV" (quarto).
Pois bem, algum dos funcionários da Prefeitura, ao pensar que o nome da rua fora grafado errado, colocou um " O " no final do nome. O erro permanece até hoje. Acredite se quiser.. .

Colaboração Paulo Cerqueira  - https://www.paralerepensar.com.br/paulocerqueira

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Para que serve uma TAG
Por Francisco amado
 
Primeiro o que são – Para que você possa apreender o que são as tags, vamos começar explicando o sentido da palavra. Tag em inglês (a maioria das palavras na linguagem da internet são originadas do inglês) significa etiqueta, rótulo. E etiqueta é algo que usamos em objetos, mercadorias, arquivos, etc. para nos auxiliar na identificação dos objetos.
As tags são etiquetas que não aparecem na tela do computador, mas que servem para orientar alguém. Quem? Os robot que são os programas dos mecanismos de busca e que vasculham as páginas da web e recolhe as informações contidas nessas etiquetas. Por exemplo, uma das informações que ele recolhe é o título da página, a qual precisa estar devidamente etiquetada, para que o robot "saiba" o que ela contém.
Exemplo: Digamos que você procura em porto alegre nos mecanismos de busca "comunicação gráfica e digital" digite esta palavra.
O que acontece: O robot é um programa e, nestas circunstâncias, é instruído a recolher as informações que estão contidas dentro das etiquetas. Para ser mais específico, no exemplo do título, ao entrar na página, ele se depara com várias instruções, e uma delas é a seguinte: title. Isto significa que o nome da etiqueta (tag) é title (=título). Vamos supor que o título da página seja "Comunicação gráfica e Digital".
A tag título ficará assim: Comunicação gráfica e digital

O robot vai enviar para o banco de dados do mecanismo de busca que a etiqueta título tem o seguinte conteúdo: "comunicação gráfica e digital". No banco de dados esta informação será usada, juntamente com outras, para classificar a página e colocar a página em uma ou várias listas.
A parte descrita acima você não viu, mas na tela de seu computador vai aparecer uma lista com os resultados que o robot já tinha classificado como tendo mais probabilidade de satisfazer sua busca.
Prestando a atenção você vai perceber como não é fácil aparecer em uma busca. Os resultados apresentados sempre aparece desta forma RESULTADO 1-10 DE APROXIMADAMENTE (TANTAS MIL) PARA "COMUNICAÇÃO GRAFICA E DIGITAL"
Aquelas tantas mil que aparece é o numero de páginas existente para aquela palavra que você digitou. Só para você ter uma idéia de como uma grande parte dos websites não aparecem nos mecanismos de busca.
Se você entrar no Google e digitar a palavra chave "alimentos e bebidas porto alegre" procurando um restaurante ou pizzaria em porto alegre existem aproximadamente 518.000 mil páginas com esta palavra, mas o primeiro website que é listado, é um site de busca de produtos e serviços de porto alegre "www.jconexao.com.br" o segundo é um website do governo, após o yahoo respostas, e em seguida, o website da veja.
Neste contexto eu pergunto o que você conclui é o Google que não sabe listar as páginas ou são os donos de pizzarias e restaurantes que não otimizaram suas páginas?
Quantas vezes você procurou alguma coisa nos diversos mecanismos de buscas e ficou aborrecido porque ele apresentou uma lista enorme, entretanto não tinha exatamente aquilo que você buscava? Não é verdade?
Mas não basta ter tags nos códigos fonte, além disso, é preciso o trabalho detalhado de cadastramento em mecanismo de busca.
Conclusão se sua homepage está sem etiqueta ou tags ela não vai ser identificada pelos robot que analisam a web e conseqüentemente sua página não vai figurar na palavra chave que um dos milhões de internautas procuram.

Francisco Amado
Trabalha com Comunicação Gráfica e Digital desenvolvendo e hospedando websites.

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Entrevista do ex-hacker Kevin Mitnick ao Jornal A Tarde    - Invadir um sistema é como chegar ao topo do Everest. 

O ex-hacker Kevin Mitnick afirma que a violação de sistemas acontece porque as pessoas dizem sim para tudo; informações sigilosas são passadas adiante quando o invasor desenvolve uma ligação emocional com o “alvo”: é a chamada engenharia social entrando em ação.

Regina de Sá


O americano Kevin Mitnick confessa que sempre teve pavor de voar de avião. Mas o medo não aumentou depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. “Meu medo é de falha mecânica, não de ataque terrorista”.

Curiosamente, essa idéia dá margem a que levemos a relembrar seu passado como hacker. Mitnick ficou conhecido no mundo todo por ter atacado o sistema de milhares de empresas norte-americanas. Por muitos anos, ele foi o terror das corporações. “Nem sei dizer quantas empresas invadi, são incontáveis”, confessa.

Mitnick ganhou fama mundial por ter burlado sistemas de grandes companhias norte-americanas, como a Motorola, em 1978, aos 17 anos. Todavia, aterrorizar empresas como hacker, nunca mais.

Caçado pelo FBI, foi preso em 1994. Amargou quase cinco anos na cadeia. Com a liberdade, resolveu mudar tudo. Hoje, Mitnick preside a Defensive Thinking, empresa de consultoria em segurança, com sede em Los Angeles, e corre o mundo dando palestras sobre engenharia social. Mas nem ele está livre dos invasores: o site da sua empresa recebeu a visita de hackers duas vezes.

Ontem, Mitnick esteve em Salvador participando do IT Conference, evento anual voltado para a comunidade de Tecnologia da Informação. Na palestra, Mitnick falou de engenharia social e como se proteger dos attackers, como ele intitula a nova geração de hackers, gente especializada em quebrar códigos de segurança a partir de táticas de abordagem que ele considera infalíveis.

A vulnerabilidade da maioria das empresas, diz, não está baseada na invasão dos sistemas implantados e, sim, no contato humano. Nas empresas, alerta, as pessoas costumam passar informações confidenciais por telefone, e geralmente não vão atrás da identificação de quem está do outro lado da linha.

É a chamada engenharia social, nome dado ao roubo de informações proprietárias. Nos EUA, conta Mitnick, ela foi responsável por um prejuízo da ordem de US$ 70 milhões, somente este ano, de acordo com pesquisa feita por um instituto de segurança norte-americano, em conjunto com o FBI.
 
“Nunca quis essa fama”

Ele gosta do rock pesado do ACDC, curte os Rolling Stones e a batida rapper do Eminem, ler John Grisham (autor de Tempo de Matar, A Firma, O Dossiê Pelicano), beber com amigos e mexer em computador (é claro)! Mitnick adoraria trabalhar no cinema como ator e gostaria de ter dado uma contribuição maior com ações para melhorar o mundo. Nesta entrevista, o ex-hacker aconselha os jovens com talento para “hackear”: “Saiam dessa, não vale a pena”:

A TARDE – Que motivações o levou a agir como hacker?
Mitnick –
Quando jovem, era fascinado por sistemas relacionados à tecnologia: rádio, telefone, computação etc. Todos os hackers começavam explorando sistemas de telefonia, melhor dizendo, de quebrar qualquer sistema da telefonia. Aos 17 anos, eu tinha uma paixão enorme por conhecimento de sistemas.
 
Como definir o hacker de hoje e o de ontem?
Existem duas definições: a definição tradicional do hacker, aquele que tem prazer em burlar sistemas, e a que se dá hoje em dia, a de um criminoso que quer acabar com sistemas de computação e levantar um lucro pessoal. Antigamente, entrar em um sistema tradicional era uma posição de honra.
 
Em meio à prática de violação de sistema dos hackers, o senhor acredita que existe uma participação de empresas de antivírus e de softwares?
Eu não sei. Mas acredito que o risco para uma empresa é muito grande. Se eles forem pegos, a credibilidade vai a zero. Existe, na verdade, um boato que diz que algumas companhias empregam pessoas para criarem vírus, jogá-los no mercado, para que os negócios delas se expandam. E se, um dia, esse funcionário for despedido e, com raiva, jogue isso contra ela? É um risco muito grande para essa empresa.
 
O que o senhor diria hoje para os jovens que são experts em quebrar códigos de computador e invadir sistemas, que tem todo um potencial para se desenvolver na área de tecnologia, mas, ao contrário, preferem atuar como hackers?
Eu aconselho a sair dessa o mais rápido possível (risos).
 
O que sente um hacker ao perceber que tem um poder destrutivo?
Na verdade, ele tem um sentimento de poder, de conquista, de conseguir desvendar um caminho. Algo como um alpinista que chega ao topo do Everest.
 
O hacker tem mesmo o prazer de dividir com outro o que invadiu?
No meu caso, eu compartilhava minhas experiências com duas pessoas.
 
O senhor se sente satisfeito pela fama adquirida por sua atuação como hacker?
Na verdade, eu nunca tive a intenção de ter essa fama. O que aconteceu foi que o governo resolveu me utilizar como exemplo e, por isso, me transformou em uma ameaça nacional. Fui mantido em uma cela solitária por oito meses, incomunicável, antes de eu saber o que estava acontecendo. O governo me dizia que, se eu chegasse perto de um telefone e começasse a assobiar, eu poderia lançar mísseis atômicos de um país a outro. A Constituição norte-americana assegura o direito ao cidadão de ter um julgamento rápido, uma média de seis meses. E eu acabei preso durante quatro anos e meio. Não tive o direito de pagar fiança, diferentemente do Una Bomber, por exemplo. Apesar de tudo o que ele fez, teve o direito de fiança. Não conseguiu pagar porque era muito alto o valor, mas nem esse direito eu tive.


CITAÇÕES
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