SERENAMENTE
Por: Andrea Cristina Lopes
By Andrea Cristina Lopes
Lançam-se meus antigos e vagos olhos
Em busca de todo belo que há no instante
Dentro d´alma, branda, trago-te a presença
Um amor ideal, para sempre azul, brilhante
E, assim, sigo o vento, cortejo às nuvens
Recebo na pele, do sol, uma fusão de calor
Saúdo às cores, o céu, o ar e o silêncio
E observo tão longe a graça do amor
Atento-me apenas em seguir meu caminho
Linhas que outrora, silenciosa, desenhei
Custa-me saber, onde compreender carinho
Se nas sobrevidas que irrequieta idealizei
Se nos pássaros tardios retornando ao ninho
E, se ainda as tenho, asas de outrora, não sei.
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