Mãe
Por: Albertina Guerreiro
Mãe!
que nunca me chegaste a embalar,
nem me deste sequer um sorriso dos teus,
às vezes por ti quero chamar...
mas ao lembrar-te contemplo os céus.
Porque tu mãe, eras pura, suave como uma flor
e a tua alma era branca, era toda candura
e o teu coração encerrava todo o amor.
E eu, Mãe! não te conheci, mas, mesmo assim,
procuro a tua alma com sofrimento,
sonho? não! é que tu vives Mãe, no meu pensamento.
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