UM AMOR A CÉU ABERTO
Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES
UM AMOR A CÉU ABERTO
Sinto-me lisonjeado, amado quando os seu sorriso se transforma em ventura.
Seus mimos amorosos me deixam feliz, extasiado e quase louco!
Rolará com certeza um grande prazer, porém ela poderá achar meus carinhos pouco.
São ofegantes, delirantes, persistentes e de um lampejo tal qual um relâmpago que não dura.
Estamos a caminho de uma relva numa floresta sem sol e bem escura.
Vislumbramos um penhasco e décimos parar para observar melhor a natureza, vimos frutos maduros e ocos.
Não quero me tornar lúgubre, pusilânime, me perder meu senso de humor e tornarmos loucos.
De repente uma ave agourenta passa bem baixinho como se avisasse o fim da ternura.
O lugar apropriado para transformamos o nosso amor numa verdadeira festa.
Esse lugar talvez fosse o mais apropriado e para alcançarmos a felicidade não haveria transporte.
Áridos matos, aves cantando belas canções, mariposas em voos monumentais brindavam a nossa sorte.
Encontramos esse abrigo, simples, mas caloroso, aconchegante, tudo era uma verdadeira festa.
Jamais, alguém nos perturbará e roubará nossa cena de amor, pois a meu lado está minha futura consorte.
Não existe, queixa, reclamos, pranto, a solidão não fez morada e estamos numa magistral floresta.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
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