Aqui da sacada do apartamento, 3º andar, fico observando o vai e vem das pessoas e veículos, ainda em tempos de pandemia, algumas mascaradas, outras parecendo alheias aos acontecimentos.

Interessante que muitas pessoas usam corretamente as máscaras de proteção contra o coronavírus; outras usam-nas abaixo do queixo, ou seja, no pescoço; outras parecem estar nem aí.

Acho incrível o ser humano de uma forma geral. Lembro da época do surgimento da lei de trânsito brasileiro em vigor, quando, inclusive, da obrigatoriedade do uso de capacetes, quantas pessoas pilotavam as suas motocicletas usando capacetes entrelaçados no braço, até avistarem um policial ou um guarda de trânsito!

Dizem que o ser humano, de um modo geral, é um mistério. Loucamente misterioso. Uma loucura personificada.

Havendo mistério ou não, cada qual segue o seu caminho com a sua opinião, com o seu modo, ou trejeito, de ver e de sentir a vida na dinâmica escola da vida. Vá lá entender!

Cá do meu canto, nesta abençoada quarentena, por conta do senhor corona, prefiro persistir na convicção de dias melhores. Que, entre mistérios ou não, estamos nos transformando em pessoas melhores. Melhores moralmente; melhores financeiramente; melhores no trabalho; melhores no amor; melhores na fala e na compreensão do mundo e da vida; enfim, melhores em tudo.

(Espere aí! O interfone tocou, num pulo fui atender. Era a minha esposa, lá fora indo para o trabalho, que me dava a notícia de que o “carnê do IPTU” acabara de ser colocado na caixinha de correios.)

É a vida nossa de cada dia com os seus boletos e carnês. Mas, sigamos a toada!

O importante é que estamos melhorando. Entre mistérios ou não... vale a reflexão!