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Magda Maria de Oliveira
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Infantil
 
O Menino Bonachão
Por: Magda Maria de Oliveira

O Menino Bonachão

Imaginem um menino, todo dia bonachão, sentado em sua cadeira de rodas, só olhando a multidão.

Bonachão é o cara natural, que olha tudo, sorri de tudo e tira onda de bom moço. Só não sabe que o seu jeito simples de ser, às vezes provoca o mau gosto.

Bonachão tem um nome que é por todos conhecido, porque se parece com nome de homem maduro e mais vivido, ele se chama Aparecido.

Aparecido em tudo prestava atenção, mesmo quando fingia que não estava nem aí. Na sala de aula, do nada soltava um grito e todo mundo começava a rir.

Só que o riso acabava quando os colegas só queriam fazer o dever e Aparecido fingia que não entendia e continuava a se atrever.

Mandava um calar a boca e o outro se lamber, só não queria era parar de provocar e aos colegas irritar.

Na hora do intervalo era só o comentário que o menino tinha mexido com as garotas e mandado os garotos se lixar. Aquilo era um alvoroço, pois no lanche tinha almoço e as coisas poderiam se complicar.

Bonachão falava de futebol e zombava do time dos outros, mas não aceitava que falassem do dele. Ficava logo vermelho de raiva e coçava um dos olhos, já com terçol.

Toda hora pedia para ir ao banheiro e se não desse bola, ameaçava de nas calças urinar. Logo saía alguém correndo com o menino pro lado do banheiro e da ameaça se livrar.

Tudo parecia mais um dia normal quando Aparecido na porta da sala mexeu com um Zé chamado Mané. Xingou o garoto de folgado só porque não respondeu ao seu chamado.

Aquilo virou um problemão! Zé Mané ameaçou Bonachão de lhe dar um socão e foi encarando, partindo pra cima, com sede de revidar ao que pensou ser provocação.

Foi quando a professora de Aparecido, de atenta que era chamou logo o garotão e disse de todo o seu coração: “Com todo o meu respeito vou lhe falar de um jeito que me entenda muito bem.

Conheci um Mané que não era Zé, mas você me fez lembrar que ele era bem diferente, pois fazia todo mundo se gostar. Qualquer briga o Mané reunia os sujeitos e os faziam se abraçar. Adorava as diferenças e aos diferentes sabia amar.

Agora eu peço sem demora que você baixe sua bola e coloque-se no lugar do irmão. Você anda, ouve, vê e pode se defender, mas não age com gratidão. Qualquer coisa quer bater e partir pra apelação”.

Bonachão ouviu aquilo tudo e entendeu muito bem! Foi incentivado a se desculpar, pois havia errado também.

E ainda uma lição Zé Mané encarou. Foi convidado a se sentar na cadeira de rodas de Aparecido e daquele mundo tão particular tentar se safar de qualquer acontecido. Sem o humor de cada dia e sem nenhuma gaiatice, esperar pelo outro dia só pra ver o outro passar!

Pediu desculpas também e que a partir daquele dia tentaria ser mais tranquilo. Não queria mais ser o Zé Mané, mas que poderia ser bem legal ser o conhecido companheiro Zé Maneiro!

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