Esperança a qualquer preço
Por: Marlene A. Torrigo
Tanto fauna como flora sofrem atrozes agressões há milênios. Além dos desastres naturais de uma terra sempre em ebulição e que estão fora do controle humano, temos os desastres ambientes que afetam a sociedade e os ecossistemas, causando a extinção de vários animais e quase extinguindo outras espécies, aquém de tornar imensas áreas produtivas em inférteis.
Após a Revolução Industrial a Natureza tem sofrido ataques bélicos contínuos e sistemáticos. A poluição hídrica de represas, rios e mares está minando a água potável no planeta. A poluição é maior nas áreas urbanas, pela precária condição de esgoto e saneamento, e pelas falhas contínuas de programas de conscientização ambiental.
Desmatamento e queimadas, provocados ou não, empurram animais sobreviventes para as áreas rurais, que através de suas secreções infectam os animais domésticos. Nesse cruzamento infectam o animal homem, causando muitas vezes, entre tantos problemas de saúde por vírus e bactérias provenientes dos animais, a morte.
Também predadores da mata nativa traficam animais selvagens, causando doenças e mortandade à humanidade. Animais selvagens pertencem à Natureza, mas a cobiça desenfreada do homem, leva-a a torturar, matar e exportar animais que jamais deveriam ser arrancados do seu habitat.
Mas se, entretanto, a nossa ancestralidade manteve sublimes esperanças em tempos melhores, se creu em conscientização, se de alguma forma sustentou a ideia de uma terra salva de massacres, se em verdade (creu que o bicho homem criaria vergonha na cara da vida) ele creu na continuidade de todas as espécies viventes, mantenhamos também a nossa esperança a qualquer preço - nem que seja nos iludindo idem.
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