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SOU COMO ÁGUA EM TUAS MÃOS
Por: Antuérpio Pettersen Filho
SOU COMO ÁGUA EM TUAS MÃOS
Por : Pettersen Filho
Não penses que me tens toda tua
que já ocupo as ruas
Sou toda mulher que o seu dinheiro compra
sem nunca ter sequer .
Como a água do riacho
que mata a tua sede
que colhe nos teus braços
e que te foge pelas frestas dos dedos...
Eu não te pertenço
Nem a ninguém
Tomo a forma instantânea da vasilha
que no momento me contém
Te sacío a fome
Te ocupo os espaços
Te dou de beber
Em mim tu te achas
mas no entanto não me tem
Sou como o vento
que assopra as velas
e arrasta embarcações...
Satisfaço teu gosto
mas nem bem demora
como a água toda do mar
que também evapora
Sou toda a cerveja de bar
que hoje já não me embriaga mais...
(Extraído do poema “Sou como água em tuas maãos ” da Obra “Inconfidente Mineiro – Ilustrações & Poesias” de Antuérpio Pettersen Filho – Publicação Independente – 2002).
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