SOLIDÃO
Por: Arnoldo Pimentel Filho
O amanhecer solitário na minha pradaria
Não foi feliz como nos outros dias
Não havia mais meu coração
Só havia o amargo da minha agonia
As águas do riacho pareciam lágrimas
Que escorriam alimentando a solidão
Deixando o frio do desamparo
O tremor na escuridão do armário
O vento inventava o abandono
O perfume vazio
As flores sem essência
Minha vida sem aparência
O sol secava meu campo
A solidão sangrava minha alma
Tecia minha noite aflita
Devastava minha vida sem vida
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