Soneto Ao Meu Amigo
Por: ANA MARIA GAZZANEO
Um soneto eu te dedico, meu, amigo
Fala breve do que manda o coração.
Perpetue em belo laço o que bendigo;
Amizade que floriu sem confusão.
Um momento e já gravado o teu sorriso,
Já inscrito no meu verso a tua face.
E garanto, passe o tempo e tudo passe
Na lembrança, o teu olhar, trarei inciso.
Se quiseres, guarda bem essas quimeras
Que brotadas num rompante, são de encanto
Pelo amigo que cantou comigo um canto.
Lá distante, pelo tempo e longas eras
Da vindima mais gentil, ficou o alento
Nestes versos, doces versos, o acalento.
ANA MARIA GAZZANEO
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