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- As historinhas aqui narradas são verdadeiras,
apenas os nomes são fictícios.
- Sempre que ouvia algum relato ou alguma frase
interessante, dita por colegas de trabalho ou amigos do
cotidiano, eu anotava, ia guardando e imaginando um dia poder
publicá-los. Após construir o site Paralerepensar, busquei em
meus "alfarrábios culturais" essas anotações e aí estão,
publicadas em forma de historinhas e divertidos contos.
-
- Albertino Fernandes - Construtor do Paralerepensar.
Certa ocasião ouvimos um
companheiro contando a sua filosofia de vida. Dizia-nos ele, que entre
os emaranhados que a vida nos coloca, a nós homens, o importante é
antes de mais nada, saber conviver com as mudanças, e principalmente
com o
avançar da idade, porque aí é que a coisa pega.
E com aquele ar debochado de quem sabe das coisas do bom-viver, ele
nos presenteou com este seu "portuoso" pensamento filosófico:
- Companheiros, o homem tem que viver igual a
navio. Quer saber como? Muito simples; o navio navega, navega e de
repente encontra um porto e dá uma paradinha pra relaxar. Em outro
momento, debate-se com a violência de alguma inesperada tempestade e,
de imediato busca um novo porto para amainar e restabelecer as suas
energias.
Então
companheiros, da mesma forma que acontece com o navio, o homem, quando
a coisa estiver pegando pra ele, para os lados do amor, ele dá um
"stop" e arranja uma menina mais nova, e aí está tudo
resolvido. - Um novo porto e uma nova renovação. E, quando ela se
cansar dele... Ora bolas, até logo, ele se faz ao largo e arranja
outra mais nova ainda. Arranja uma outra porta por onde adentrar
o corpo, ou um novo porto por onde descansar o velho e alquebrado
corpo, que só o tempo consome, e nunca os dissabores do amor.
Nota: Por
razões óbvias, preservamos o nome do peão.
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Na época de estudante, o atual advogado Antonio Carlos
escreveu-me uma carta contando sobre as intempéries que passava, em
uma cidade com modos de vida diferentes do que estava acostumado em
sua terra natal. No final de sua missiva me saiu com essa relíquia:
"Enquanto os cachorros
das madames comem bife à milanesa, nós ficamos apenas olhando o bife
ali na mesa."
Albertino Fernandes (Pensa-me)
-
- Disse-me um peão que conheci
outro dia na saída do trabalho:
-
- - A pressa é
inimiga da refeição.
-
- - Refeição? Perguntei.
- E o dito me respondeu:
-
- - É, dá uma
dor de barriga de lascar. Acredita?
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- - Sendo profissional da área de segurança do trabalho, tenho
evidenciado uma diversidades de casos envolvendo trabalhadores mal
instruídos em sua profissão.
Um trabalhador da região de Linhares -ES, trabalhava numa empresa
na qual sua atividade exigia o uso do creme protetor para as mãos,
EPI ( equipamento de proteção individual ). O admirado colaborador
solicitou o referido EPI, o qual foi recomendado a utilizá-lo no
inicio de suas atividades. Ao passar dois dias, o mesmo trabalhador
chega reclamando para o técnico de segurança assim:
-
"Não vou usar mais esse negócio, olha
o que aconteceu comigo, oh!
Minhas axilas estão todas empoladas do creme "portetor" das mão."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
Próximo ao horário de
finalizar o expediente em mais um cansativo dia de
trabalho, com direito a stress, irritação e a outras tantas
malfadadas
mesmices, um peão queixou-se que o seu microcomputador estava tão
lento, mas tão lento, que logicamente não prestava para mais nada.
Nisso um outro peão que na surdina tudo escutava, saiu com este seu
portentoso
palavreado:
"Ora essa, cada panela tem sua tampa que
merece."
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Saindo do refeitório,
3 peões animadamente conversavam sobre as "trivialidades
mulheris", quando um deles, o mais conhecido como Léussia,
saiu com o seu inevitável ponto de vista filosófico.
-
"No meu tempo de estudante, quando
eu tinha 15 anos, conheci uma garota que ia pro colégio como a
mais lindas das estudantes. A coleguinha ia tão bem maquiada, tão
bem pintada e tão bem vestida, que parecia estar indo muito mais
para um "Puteiro", do que propriamente para a
escola."
É brincadeira?
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- O Léussia, quando
interrogado sobre o que achava da beleza interior das mulheres,
soltou a sua bomba:
-
- -
Qualé meu, beleza interior é papo de operador de raios X.
E em seguida, após um
outro colega ter-lhe dito que ele estava com uma mulher com cara de
maracujá amassado,
saiu com essa:
-
Escuta aí companheiro, quem come cara é bexiga.
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Essa foi do peão por
nome Anderson, quando comentava sobre um companheiro avantajado
nas "questões sexuais":
-
- -
Quem é bom de bola mesmo é o Malaquias, pois tem a vantagem de
jogar com três pernas. Aquele sim, é um verdadeiro tripé do
futebol.
E numa
bela sexta-feira quando biritava com alguns companheiros e
companheiras de trabalho, comentou quando duas amigas se dirigiram
para o banheiro:
- Vocês
sabem porque uma mulher vai pro banheiro sempre acompanhada por outra?
É prá que uma sacuda a outra depois de ter terminado de fazer xixi,
senão o último pingo vai parar na cueca, digo calcinha.
Albertino Fernandes (Pensa-me)
-
- Fernandão,
tipo experimentado, e tão experimentado no "vamos que
vamos do
amor", que em um dos seus momentos de inspiração, me veio
com essa:
- - A melhor coisa quando beijo uma
gatinha, é ver os seus olhos virando, virando, igualzinho a uma
bomba de gasolina.
-
- Pode uma comparação dessa?
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
-
- Outra do companheiro Léussia:
Em uma certa feijoada dominical na residência dos seus pais, lá
estava como um dos convivas, um tio do nosso companheiro Léussia,
acompanhado de sua digníssima esposa, quando após ter ingerido
umas tantas não sei quantas, caipiróscas, e dando uma de
piadista, saiu com essa:
-
- "No
começo do nosso casamento, eu e minha mulher, só faziamos amor
oral e hoje em dia, só fazemos amor anal".
-
- Escândalo total. A
digníssima horrorizada, buscou explicações do dito cujo, que se
safou concluindo:
-
- "Calma
bem, eu quero dizer que antes nós fazíamos sexo oral ou melhor
dizendo, de hora em hora, e hoje nós fazemos sexo anal, que quer
dizer de ano em ano. Entendeu amor?"
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- O Atanagildo adorava
contar uma piada. E, anote aí, não queria nem saber de hora ou
lugar para botar a boca no trombone e soltar das suas. Um belo dia,
como sempre acontece nos belos dias, enquanto a turma fazia seu
lanchezinho matinal, lá vem o Atanagildo tirando uma de
piadista-mor e pimba, mandou ver uma daquelas piadas que todo
mundo já conhecia. O companheiro Arnaldo, que a tudo assistia na
maior paciência, soltou essa frase que até hoje guardo na memória:
-
- "Atanagildo
meu
véio,
você não é engraçado, quanto mais suas graças."
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Dois trabalhadores
carregavam uma caçamba de terra, quando um deles machucando a mão
na carroceria do carro, soltou um baita palavrão. O outro,
apelidado de Mané Roque, mui calmamente continuando o seu
trabalho, soltou essa:
-
- "Olha
Maro Lima, deixe para dar seus
palavrão
quando estiver comendo abróba quente com a senhora sua mãe
na mesa."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
-
Colaboração
Roque Lima - Salvador - Ba.
-
Discutindo a idade
de uma colega, um dos peões de um grupinho de três, saiu com
essa:
-
"Que nova o quê rapaz!
Aquela ali é mais velha que a posição de cagar de coca."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- E sempre que se
desentendia com algum colega, o Laurindo soltava essa:
-
-
"Quer ver um peão bem amarrado, mande outro peão amarrar."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Passando uma
mulher do tipo boazuda em frente a um grupo de trabalhadores, o
Silveira muito do gaiato, elogiou da seguinte forma:
-
- "É
verdade; tanta carne nesse açougue e meu cachorro morrendo de
fome."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- As explicações
do Vermelho:
- A namorada morava
próximo a um terreno baldio, e sua mãe sempre lhe aconselhava.
-
-
"Não ande por
esse terreno baldio meu filho, a rua tem muito vidro mole (que
segundo ele é merda de humano), corta-lhe o pé, e isso pode me trazer um neto."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
-
-
- Falando de um
companheiro que sofria de homorróidas, o Josias dava uma de médico
e dizia em linguagem, a seu ver, medicinal:
-
- "O
colega Amarildo sofre de ânus de repôlho"
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Um peão com dor de
barriga diz:
-
-
"Eu acho que foi o escargot que eu comi ontem."
-
- E outro peão,
comenta na hora:
-
-
"Então o escargot tava choco."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Essa é do
Malaquias, quando um peão tentava lhe enganar:
-
- Sai
pra lá meu filho, eu sou do tempo que candeeiro dava choque.
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Questionado pela
colega se estava com algum problema, o Lourival saiu com essa relíquia:
-
- "Minha
filha, quem tem problema é livro de matemática."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- O Joaquim, quando
criticado que sua mulher o traía, saiu com essa na ponta da língua:
-
-
"É
melhor comer filé com o vizinho, do que comer osso sozinho."
- Essa frase é de
um peão de "elite", aquele peão mais graduado, o engenheiro Marcelo:
-
-
"A
empresa finge que me paga e eu finjo que trabalho."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- O Antonio Parafuso
dirigia-se para o local de trabalho, quando, passando por ele, uma
morena que mostrava estar usando por debaixo da calça branca, uma
calcinha de cor vermelha, o Parafuso mandou a sua filosofia:
-
- "A
cor da calcinha daquela "morena", combina com a cor do
meu boné."
E acrescentou:
E por isso é que ela é
minha conterrânea.
Deus do céu, ele é baiano e ela é capixaba.
Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Essa é do Edvaldo
Marreta (observem o nome do peão), quando discutia
pacificamente
com um colega de trampo:
-
- "Quem
tem saco de vento não manda ninguém ventar, ele mesmo
venta."
-
- E prosseguindo:
-
-
"E
tem mais companheiro, quem tem medo de diarréia não come
sarapatel."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me)
- Numa daquelas
segundas-feiras que o peão chega ao trabalho com gosto de cabo de
guarda-chuva na boca, estava o Andrade dando o maior duro na sua
tarefa, quando observou que um colega de setor só olhava,
enquanto ele se matava no trampo. O Andrade
invocado mandou essa:
-
-
"Vamos trabalhar meu filho, se
ficar olhando ensinasse, cachorro seria açougueiro."
-
- Albertino Fernandes (Pensa-me
- Ainda o Andrade,
quando felicitava os colegas pela passagem do Natal. Dirigiu-se a
uma colega que ele visivelmente não se dava bem e mandou ver:
-
- "D.
Iracy, não gosto da senhora, lhe acho muito antipática, mas
mesmo assim, feliz natal."
-
- Já pensou, que amabilidade?
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- Albertino Fernandes (Pensa-me
Essa
aqui, é colaboração do internauta Hipólito.
Dois
Peões (Da Lama e Lindo Olhar), estavam conversando e de repente,
passando pela rua uma famosa colega de trabalho, o Da Lama fez lá o
seu elogio à dondoca, e o Lindo Olhar não perdeu tempo e todo
atrapalhado mandou ver:
"Esta mulher tem mais hora de
vôo do
que urubu de cama"
Uau!
Albertino Fernandes (Pensa-me |