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SUPERSTIÇÃO OU
CRENDICES |
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- Superstição,
crença ou prática que, geralmente, se considera irracional ou
resultado da ignorância e do medo do desconhecido. Implica em
crença nas forças invisíveis sobre as quais é possível influir.
A magia negra,
a feitiçaria, a bruxaria
e em geral o ocultismo
são freqüentemente considerados superstição.
Magia negra ,
arte de influir no curso dos acontecimentos ou adquirir conhecimento
por meios sobrenaturais. A magia está relacionada com a alquimia,
o ocultismo,
o espiritismo,
a superstição
e a bruxaria.
O termo deriva do persa antigo magi (magos), referindo-se a
sacerdotes que se ocupavam do relacionamento com o oculto. Os gregos e
romanos também praticaram a magia. Segundo os antropólogos, as
crenças e práticas mágicas — leitura
da sorte, a
comunicação com os mortos, a astrologia
e a crença nos números e amuletos da sorte — existem na maioria
das culturas.
A magia se divide em branca, ou boa, e negra, a
maligna. A magia branca é usada para eliminar ou abrandar efeitos da
magia negra que se invoca para matar, fazer mal ou satisfazer ao
próprio egoísmo. Durante a Idade Média, a magia negra se baseava na
bruxaria, feitiçaria e invocação dos demônios.
A magia branca se assentava na astrologia e no uso de diversas ervas.
Bruxaria ,
prática de poderes sobrenaturais por pessoas que se autodenominam
bruxas. A bruxaria se expande por todo o mundo, embora tenha
desempenhado funções diversas através dos tempos e regiões. A
antropologia moderna diferencia a bruxaria simples — supostos cultos
de bruxas na Idade Média — do movimento neopagão. Ver Magia
Negra.
O conceito de bruxaria na Idade Média baseava-se em
certas pressuposições. Inclusive a crença de que o diabo
e seus subordinados — demônios, íncubos
e súcubos — eram reais e exerciam seus poderes no mundo tendo
relações físicas com as pessoas e estabelecendo pactos entre seres
humanos e o mal.
Na Antigüidade, a crença nas práticas de bruxaria
através da intervenção de espíritos e demônios era universal. A
feitiçaria e a magia também se desenvolveram na Grécia antiga,
através de figuras como Medéia
e Circe.
As práticas gregas chegaram a Roma e foram assimiladas pela
população. Ao longo do século IV, desenvolveu-se o código
Teodosiano onde se condenava, explicitamente, o culto idolátrico a
qualquer espécie de magia.
De acordo com os especialistas, os bruxos europeus, a
partir da época medieval, organizavam-se em grupos ou conciliábulos
constituídos de doze membros. A maior parte deles formado por
mulheres e com um líder, geralmente do sexo masculino, considerado o
vigário do diabo. Muitos fiéis ingênuos o tratavam como se ele
fosse o próprio demônio. A febre da caça às feiticeiras assolou a
Europa de 1050 até o final do século XVII. O clérigo puritano
Cotton Mather (1663-1728) narra, no livro Wonders of the invisible
world (Milagres do mundo invisível - 1693), o caso das
feiticeiras de Salém. Este caso foi o pretexto utilizado pelo
dramaturgo norte-americano Arthur
Miller para sua
peça The Crucible (As bruxas de Salém - 1953). A
eleição do tema tornou clara a analogia entre a perseguição
religiosa das bruxas e a perseguição política dos comunistas,
iniciada pelo senador Joseph McCarthy, chefe da Comissão de
Atividades Antiamericanas, na década de 1950.
A bruxaria é comum a todas as partes do mundo. A
diferença reside no fato de que, em algumas sociedades, os bruxos
(também chamados de curandeiros ou feiticeiros) desempenham funções
importantes na comunidade. Na Índia, algumas tribos e membros das
castas mais baixas acorrem, com freqüência, a bruxos e feiticeiros.
Até os hindus de altas castas recorrem a eles em épocas de seca ou
fome. Existem cultos ao demônio nas ilhas Salomão e ilhas Hébridas,
no Pacífico. Na Birmânia, Indonésia e outras partes da Ásia, os
bruxos ocupam papéis importantes na vida cotidiana. A bruxaria se
estende por toda a África. O vodu
no Haiti e feiticeiros de outros países latino-americanos representam
formas de bruxaria.
Nos últimos anos, o interesse por vários tipos de ocultismo
cresceu muito. Foram publicados livros sobre bruxaria e astrologia.
Ocultismo ,
crença na eficácia de uma série de práticas, tais como astrologia,
alquimia,
adivinhação e magia,
baseadas no conhecimento esotérico ou "oculto" acerca do
universo e suas forças misteriosas. O verdadeiro conhecimento oculto
se obtém através da iniciação com aqueles que já o possuem e pelo
estudo de textos esotéricos.
O ocultismo ocidental tem suas raízes nas antigas
sabedorias populares da Babilônia e do Egito. Especialmente, na
registrada e transmitida pelos filósofos herméticos e
neoplatônicos, com importantes contribuições do misticismo
judaico da Cabala. O ocultismo teve determinante presença na Idade
Média,
especialmente na astrologia, alquimia e rituais mágicos e cerimoniais
para a convocação dos espíritos. As grandes perseguições à bruxaria
constituem parte sinistra da história da Europa moderna (entre
1400-1700). Nesta época, centenas de milhares de mulheres foram
torturadas e aniquiladas sob acusações de manter práticas ocultas.
Durante o século XX houve um renascimento do ocultismo na
"contracultura" dos anos sessenta e no movimento new
age das
décadas de 80 e 90.
Misticismo ,
conhecimento imediato, direto e intuitivo de Deus
ou de uma realidade essencial, adquirido através de experiências
religiosas pessoais. A autenticidade de tal experiência não depende
da sua forma, mas do tipo de vida que advém dela.
A filosofia hindu do ioga
incorpora rigorosa disciplina com o intuito de ultrapassar o
sentimento de identidade pessoal, deixando livre o caminho para uma
experiência de união com o eu divino.
O budismo
pode ser considerado uma religião mística, já que seu único
objetivo é conseguir, em seus fiéis, uma transcendência que os
faça atingir o Nirvana.
O budismo esotérico — particularmente o tântra
budista — desenvolveu uma disciplina onde os mestres conduzem os
discípulos à iluminação. Para isto, são utilizados rigorosos
exercícios físicos e mentais, criação e contemplação de
situações místicas ou de mandalas
e comunicação de verdades secretas através de gestos e posturas
conhecidos respectivamente como mudras e ásanas.
O sufismo
islâmico baseia-se na união pessoal com Alá
através de disciplinas ascéticas e contemplativas.
São Paulo
foi o primeiro grande místico cristão. Na Idade Média, o misticismo
esteve durante muito tempo ligado aos mosteiros.
Alguns dos mais famosos místicos encontravam-se entre frades e
monges, por exemplo, São
Francisco de Assis
e São João da Cruz.
Entre os mais importantes místicos cristãos,
destaca-se um grupo de mulheres, sobre tudo Santa
Catarina de Siena e
Santa Teresa de
Jesus.
O misticismo também se expressou na teologia de
inúmeras seitas protestantes,
constituindo-se característica dos anabatistas
e dos quacres (quakers).
Alquimia,
técnica antiga dedicada, principalmente, a descobrir uma substância
que transmutaria os metais mais comuns em ouro e prata, e a encontrar
meios de prolongar indefinidamente a vida humana. Foi a predecessora
da química.
Durante a Idade Média, muitas pessoas pensaram em fabricar ou
descobrir uma substância, a famosa pedra filosofal, muito mais
perfeita do que o ouro, que poderia ser utilizada para levar os metais
mais comuns à perfeição do ouro.
O alquimista mais famoso foi Paracelso.
Acreditava na existência de um elemento a ser descoberto, comum a
todos, do qual os demais elementos eram formas derivadas. A este
elemento principal, chamou alcaesto e afirmava que ele poderia ser a
pedra filosofal, a medicina universal e o solvente irresistível.
Leitura
da sorte,
prática da previsão do futuro através de meios físicos, como a
interpretação dos signos, ou comunicação com forças
sobrenaturais. Muitas pessoas empregam a astrologia.
Outras formas de adivinhação do futuro são a quiromancia,
a cartomancia (uso de um baralho de cartas especiais, por exemplo, o tarô)
e a necromancia que supõe a comunicação com espíritos dos mortos.
Outros métodos empregam a clarividência.
Ainda que a previsão do futuro não possua base científica, continua
sendo uma prática popular em inúmeros países.
Quiromancia,
arte de interpretar a personalidade e predizer o futuro mediante a
leitura das linhas das mãos. Esta prática era comum entre caldeus,
assírios, egípcios e hebreus. Mereceu o reconhecimento de
filósofos, entre eles, Platão
e Aristóteles.
Desde o começo deste século considera-se a quiromancia uma forma da leitura
da sorte.
Clarividência,
capacidade para ver objetos e acontecimentos situados fora do alcance
da visão
normal. É uma forma de percepção extrasensorial que engloba
qualquer capacidade de obter informação mediante o uso de meios à
margem dos sentidos físicos. Segundo a crença, produz-se quando uma
pessoa, dotada de poderes especiais, entra em estado de transe,
descrevendo o que lhe vem à mente. A maioria dos cientistas nega o
valor da clarividência.
Demônio,
nas religiões hebraica, cristã e islâmica, nome do espírito do mal
que é a oposição de Deus.
Na tradição judaica e nos primeiros pensamentos
cristãos, o demônio tornou-se um adversário dos seres humanos e de
Deus que, porém, sempre o submete.
A personificação do demônio é uma variante judaica
da suposição antiga de que os seres humanos estão submetidos à
forças malignas. Desta forma, tanto no judaísmo,
como no cristianismo,
acredita-se que homens podem ser "possuídos" pelo Dibuk
(espírito maligno).
Astrologia,
disciplina que observa, analisa e estuda as posições e movimentos
dos astros, relacionando-os com fenômenos ocorridos na Terra. Os
astrólogos afirmam que a posição dos astros na hora exata do
nascimento das pessoas — além dos movimentos astrais posteriores
— influem no caráter e destino dos seres humanos. Cientistas negam
os princípios da astrologia mas milhões de pessoas crêem e
praticam-na.
Os astrólogos fazem mapas astrais, também chamados
de horóscopos,
localizando a posição dos astros em um momento determinado. No mapa
astral encontra-se a elíptica
— trajetória aparente do sol, através do céu, durante o ano —
com as doze casas dos signos do zodíaco:
Áries,
Touro,
Gêmeos,
Câncer,
Leão,
Virgem,
Libra,
Escorpião,
Sagitário,
Capricórnio,
Aquário
e Peixes.
À cada planeta (incluindo o Sol e a Lua) emprestam-se
características, dependendo do lugar da elíptica e do momento em que
o horóscopo é feito. O horóscopo também se divide em doze casas,
relativas às 24 horas gastas pela Terra para dar uma volta completa
em torno de seu eixo. Cada uma destas casas relaciona-se com
situações da vida. Os astrólogos fazem suas previsões
interpretando a posição dos astros dentro dos signos e das casas do
horóscopo.
O DEÍSMO
As
origens do Deísmo
Durante o século
XVII o protestantismo desenvolveu um sistema ortodoxo de doutrina
para ser aceito intelectualmente. Gerando assim um novo
escolasticismo, particularmente entre os luteranos da Alemanha, os
quais estavam mais interessados na teologia do que na prática da
vida cristã.
O racionalismo
aparece então, e se desenvolve nos séculos XVII e XVIII, se
expressando através do deísmo como resposta a este escolasticismo.
O deísmo criou um sistema de fé num Deus transcendente que
abandonou sua criação ao governo das leis naturais descobertas
pela razão. Deus se torna ausente. Para o deísmo Deus está acima e
além da Sua criação.
Seus Ensinos
O deísmo parecia
estabelecer uma religião ao mesmo tempo natural e científica. Uma
religião sem revelação escrita, enfatiza o céu como uma realidade
totalmente distinta da terra com a lei moral. Os deístas ensinavam
que as leis naturais da religião eram encontráveis pela razão -
era a crença num Deus transcedente entendido como Causa Primeira
de uma criação marcada pelas seqüências de um plano. Eles criam
que Deus deixou sua criação reger-se por leis naturais; assim, não
havia lugar para milagres, nem para a Bíblia como revelação de
Deus, nem para providência ou para Cristo como um Deus-homem.
Somente Deus deveria ser cultuado pois Cristo era simplesmente um
mestre. A piedade e a virtude eram o culto mais importante que se
podia prestar a Deus, cujas leis éticas estão na Bíblia. O homem
tinha que arrepender-se do erro e viver conforme as leis éticas,
pois a alma é imortal e está sujeita a recompensa ou ao castigo
depois da morte.
Líderes do movimento
Edward Herbert,
Lord de Cherbury (1583-1648), apresentou os pontos básicos que
pode ser resumido na seguinte frase: Deus existe, e pode ser
cultuado pelo arrependimento e por uma vida de tal modo digna, que
a alma imortal possa receber a recompensa eterna em vez do
castigo. Charles Bloynt (1654-1693) foi outro deísta influente.
John Tolarndt (1670-1722), Lorde Shaftesbury (1671-1713) e outros
pregaram que o cristianismo não era um mistério e poderia ter sua
autenticidade verificada pela razão. E tudo que não pudesse ser
provado pela razão deveria ser recusado.
Difusão do deísmo
No século XVIII
difundiu-se na França, pois encontrou nos filósofos deste século
um ambiente propício. Alguns deístas ingleses., como Herbert e
Shaftesbury, foram à França e tiveram seus livros traduzidos e
publicados amplamente; e também alguns deístas franceses, entre os
quais Rousseau e Voltaire, também foram à Inglaterra. O deísmo de
Rousseau foi desenvolvido no Emile e o de Voltaire está em todos
os seus escritos contra a Igreja e a favor da tolerância.
A imigração de
deístas ingleses, a divulgação dos escritos deístas e a presença
de oficiais deístas do Exército Inglês nos Estados Unidos durante
a guerra de 1756-.1763, ajudaram a introduzir o deísmo nas
colônias. “A Idade de Razão”, de Paine, (1795), contribuiu para
popularizar essas idéias deístas.
O deísmo
fracassou, pois o mesmo foi muito criticado, dezenas de livros
foram escritos nos quais se discutiam suas teses. Porém, o que por
último fez com que o deísmo perdesse o ímpeto foram os ataques do
filósofo escocês David Hume.
Augusto Bello de Souza Filho
Bacharel em Teologia
OBS: " A palavra (deísmo,
observação nossa) vem do latim Deus, 'deus'. Os socinianos
introduziram o termo no século VI. Porém, veio a ser aplicado a um
movimento dos séculos XVII e XVIII, que enfatizava que o
conhecimento sobre questões religiosas e espirituais vem através
da razão, e não através da revelação, que sempre aparece como
suspeita e como instrumento de fanáticos e de pessoas de
estabilidade mental questionável. 1. Essa circunstância
outorga-nos a característica básica do deísmo: um conhecimento
adquirido através da razão, e não através da revelação. A isso
chamamos de religião natural, em contraste com a religião
sobrenatural…" (R.N. CHAMPLIN. Deísmo. In: Enciclopédia de Bíblia,
Teologia e Filosofia, v.2, p.38).
Espiritismo,
doutrina segundo a qual os mortos podem entrar em contato com os
vivos, geralmente através de um clarividente
ou médium.
Ainda que o espiritismo seja praticado, sob uma forma
ou outra, desde tempos remotos, o espiritismo moderno é resultado de
fenômenos acontecidos e pesquisados no século XIX. Uma sessão de
espiritismo — na qual o médium tenta entrar em contato com
os mortos através de um "guia" — é precedido de hinos e
orações. Falando com freqüência e, embora não seja
imprescindível, em estado de transe, o médium transmite mensagens de
consolo e saudação dos parentes e amigos mortos. Estas sessões
podem ser acompanhadas de manifestações físicas, como aparições e
golpes na mesa.
Judaísmo ,
cultura religiosa dos judeus (povo de Israel) e uma das religiões
mais antigas do mundo. Originou-se em Israel, também conhecido como
Palestina, no Oriente Próximo. No início da década de 1990, a
população mundial de judeus atingia 18 milhões de pessoas.
Doutrinas básicas e fontes
A principal característica da religião judaica é o
monoteísmo, a crença que um só Deus, transcendente, criou o
universo. A história do povo, seus preceitos e filosofia estão
contidos na Torá,
também chamada de lei de Moisés ou lei mosaica. A Torá é
formada pelo Pentateuco, ou seja, os cinco livros que constituem a
primeira parte da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio. Estes cinco livros também fazem parte do Antigo
Testamento cristão.
O segundo grande conceito do judaísmo é o da aliança
ou pacto entre Deus e os judeus, pelo qual estes últimos
reconheceriam Deus como seu único senhor, comprometendo-se a obedecer
suas leis. Como recompensa, Deus reconheceria Israel como seu povo e
estaria atento a seu bem-estar. Esta visão acentua o problema da Teodicéia
(justiça de Deus) porque a experiência histórica judaica, com
bastante freqüência, tem sido de sofrimento.
Embora as distintas formas de judaísmo estejam
enraizadas na Bíblia hebraica, chamada pelos judeus de Tanak,
seria um erro considerar o judaísmo apenas como a religião do Antigo
Testamento. O judaísmo contemporâneo deriva do movimento dos rabinos
dos primeiros séculos da era cristã na Palestina e Babilônia,
chamando-se judaísmo rabínico. Ver também Talmude.
Adoração e práticas
Para os judeus religiosos, a vida é um contínuo ato
de adoração divina. Por este motivo, eles rezam três vezes ao dia
(manhã, tarde e anoitecer) e recitam repetidas bênçãos. O estudo
da Torá também é considerado um ato de adoração. O dia
sagrado para os judeus é o Shabbat
(Sábado), no qual não se realiza nenhum trabalho.
As leis relacionadas com a alimentação estão
vinculadas ao culto do Templo de Jerusalém. Judeus não comem carne
de porco e peixes que não tenham nadadeiras ou escamas. Dos outros
animais deve-se tirar todo o sangue antes de serem ingeridos.
A comunidade judaica mantém a observância dos
acontecimentos mais significativos de uma vida: o Brit Milá ( circuncisão),
o Bar Mitzvá (maturidade legal aos treze anos, nos meninos, e
aos doze, nas meninas), o matrimônio e, finalmente, a morte.
História
O povo de Israel foi, primeiro, uma confederação de
12 tribos encabeçadas pelos 12 filhos do patriarca Jacó (Israel).
Mais tarde, transformou-se em reino. Desde a libertação do exílio
egípcio, os judeus comemoram o fim da escravidão e a conquista e
assentamento nas terras de Canaã, a terra prometida, para onde os
guiou Javé,
o deus dos patriarcas e única divindade.
O exílio do povo de Judá na Babilônia, em 586 a.C.,
foi um marco histórico para a religião de Israel. A partir de então
desenvolveu-se a verdadeira religião monoteísta. O rei persa Ciro, o
Grande, depois de conquistar a Babilônia, em 539 a.C.,
autorizou o repatriação do povo judeu. A revolta dos Macabeus, entre
165 e 142 a.C.,
culminou numa guerra que conquistou para o povo de Judá a
independência política dos sírios.
A vitória dos Macabeus inaugurou os oitenta anos de
independência política do povo de Judá, apesar de terem continuado
as desordens religiosas. O fervor messiânico e apocalíptico aumentou
com a invasão romana em meados do século I a.C.
Entre os anos 66 e 70 d.C,
esta exaltação religiosa provocou a eclosão de uma fracassada
revolta contra os romanos e, pela segunda vez, o Templo foi
destruído, acontecimento não menos traumático para os judeus que a
destruição do primeiro Templo, em 586 a.C.
A sinagoga e a casa de estudos rabínicos
substituíram o templo destruído. A hegemonia dos rabinos foi um
processo gradual que suplantou os desafios de todos os movimentos
anti-rabínicos. A conquista do Oriente Próximo pelas tropas
muçulmanas, no século VII, facilitou a divulgação de um judaísmo
rabínico uniforme.
O judaísmo medieval desenvolveu-se a partir de duas
culturas de grande notoriedade: a sefardita,
na Espanha, e a ashkenazi,
nas terras do Sacro Império Romano-Germânico. Durante o período
medieval, o judaísmo revitalizou-se por movimentos místicos, éticos
e piedosos. Entre estes grupos, os mais importantes foram os judeus
espanhóis do século XIII, criadores da cabala
(esoterismo judaico) e os hassidim,
alemães do século XII.
Tendências atuais
A emancipação civil dos judeus provocou mudanças no
judaísmo. O movimento reformista alemão perdeu as esperanças de uma
volta à Palestina e abandonou muitas das leis e costumes judaicos
tradicionais. A facção mais conservadora continuava favorável à
manutenção dos costumes tradicionais. Em oposição à atitude dos
reformistas, a ortodoxia moderna buscou harmonizar o judaísmo
tradicional com os novos ensinamentos.
Na Europa do leste, os judeus formaram um grupo social
numeroso e com características diferenciadas. Sua modernização
tomou forma de um nacionalismo étnico e cultural. O sionismo
foi um movimento criado para formar uma sociedade judaica moderna nas
terras bíblicas, fato que culminaria com a criação do estado de Israel
em 1948.
O judaísmo foi seriamente afetado pelo extermínio
dos judeus pelas mãos dos nazistas, no chamado holocausto.
A fundação do moderno estado de Israel tem, além de óbvia
importância política, uma dimensão religiosa que representa a
dignidade judaica e a concretização da promessa messiânica da
"terra prometida". Durante as últimas décadas, todos os
movimentos do judaísmo procuram manter-se orientados segundo esta
idéia de Israel.
Budismo ,
religião de importância mundial, criada no noroeste da Índia.
Baseia-se nos ensinamentos de Siddhartha Gautama, mais conhecido como Buda,
o Iluminado. Como movimento monástico, originou-se dentro da
tradição bramânica dominante daquela época e espalhou-se,
rapidamente, para outras direções, adquirindo características
próprias. Atualmente, o budismo divide-se em dois grandes ramos: o Theravada
ou Caminho dos Sábios e o Mahaiana ou Grande Veículo.
Origens
Siddhartha Gautama, Buda, filho do soberano de um
pequeno reino, nasceu em Kapilavastu, no ano 563 a.C.,
perto da atual fronteira entre a Índia e o Nepal. Aos 29 anos decidiu
renunciar a todos os seus bens materiais e adotou uma vida de
ascetismo. Quando alcançou o nível de Iluminado (o mais alto)
formou, com seus discípulos, uma comunidade monástica onde passou o
resto de sua vida. Os elementos principais em que se baseia a
Iluminação referem-se à realização das Quatro Verdades
Excelentes:
– o sofrimento
– a causa do sofrimento
– sua supressão
– o caminho para seu fim
O budismo ensina a doutrina de Anatmán, ou
negação da existência de uma alma permanente, a doutrina do Carma
— que determina o tipo de reencarnação — e o Nirvana ou estado
de Iluminação perfeito.
Devido à morte de Buda — e na falta de um sucessor
— a ordem monástica decidiu reunir-se periodicamente para obter um
consenso, tanto sobre assuntos da doutrina como de práticas
religiosas. Dentro da tradição budista, houve quatro conselhos
considerados Conselhos Superiores, sendo o último realizado
por volta do ano 100.
Conflitos e novos grupos
O Budismo foi muito difundido nos primeiros anos de
sua existência, o que provocou conflitos de interpretação. Enquanto
os monges mais conservadores continuaram honrando Buda como o Perfeito
Iluminado, os mahasanghikas, mais liberais, desenvolveram um
conceito novo: considerar Buda como um ser eterno, onipresente e
transcendente. O pensamento mahasanghika pode ser visto como
precursor do pensamento Mahaiana, formado entre os séculos II a.C.
e I d.C. Este
conceito introduziu, no budismo, idéias sobre a graça divina e
revelação contínua, além de outro aspecto mais importante: o bodhisattva
(ser iluminado) como um ideal a ser alcançado pelos budistas devotos.
Por volta do século VII d.C.,
desenvolveu-se uma nova forma de budismo conhecida como tantrismo
(ver Tantra)
que se formou a partir da união entre o Mahaiana e as crenças
e magias populares do norte da Índia.
Expansão
Durante o século VI, o Theravada (ramo do
budismo conhecido como "Caminho dos Sábios") estendeu-se de
Myanmar até a região da atual Tailândia. Com o crescimento do reino
tailandês, este ramo foi adotado como religião oficial. Durante o
século XIV, o Theravada também foi adotado pela casa real do
Laos. No início da era cristã, o budismo foi levado para a Ásia
Central. De lá — e durante o século I d.C. —, entrou na China
seguindo as rotas do comércio. A partir dali, continuou sua expansão
asiática e chegou à Coréia em 372. Em 552, foi introduzido no
Japão.
O budismo chegou ao Tibet no início do século VII d.C.
Nos meados do século seguinte, já havia se transformado em uma
força significativa dentro da cultura tibetana. Aproximadamente sete
séculos mais tarde, os budistas tibetanos adotaram a idéia de que os
abades dos grandes monastérios eram reencarnações dos famosos bodhisattvas.
Com base nesta crença, o abade principal passou a ser conhecido como Dalai
Lama. Desde
meados do século XVII até 1950 — ano em que a China se apoderou do
Tibet —, os Dalai Lamas governaram o país como uma teocracia. Ver
também Lamaísmo.
Na China,
Japão
e toda Ásia ocidental, muitas seitas budistas foram criadas e
desenvolvidas. Dentre elas, as mais importantes foram a Ch'na
ou Zen
e a Terra Pura ou Amidismo. A seita Zen pratica a meditação como o
caminho para descobrir, intuitivamente, a natureza interior de Buda.
Em vez de meditar, a doutrina da Terra Pura enfatiza a fé e a
devoção a Buda Amitabha ou Buda da Luz Infinita, o que
significa renascer em um paraíso eterno conhecido como a Terra
Pura.
Instituições e práticas
Desde o princípio, os seguidores mais devotos de Buda
organizavam-se em um grupo monástico chamado sangha. Os
membros podiam ser facilmente identificados por suas cabeças raspadas
e túnicas alaranjadas. Cada comunidade era independente e organizada
democraticamente. Entre as funções mais tradicionais dos monges
budistas, está a de realizar celebrações fúnebres para honrar os
mortos.
No budismo, os atos de veneração realizados pelos
leigos são mais individuais do que coletivos. Nos países Mahaiana,
os rituais são mais importantes do que nos Theravada. As
diversas imagens de Buda nos altares dos templos e casas dos devotos
servem como objetos de adoração.
O budismo hoje
Uma das características mais notáveis que, por mais
tempo, perdurou no budismo, é sua capacidade de adaptar-se às
diversas condições e culturas distintas. Filosoficamente, o Budismo
é contra os bens materiais, mas não entra em conflito com as
ciências modernas. O crescente interesse manifestado pelo budismo nas
culturas ocidentais levaram à criação de muitas instituições
dedicadas ao estudo e à prática desta religião que influenciou não
somente a Índia, mas, também, o o Sri Lanka, Tailândia,
Camboja,
Myanma
e Laos,
onde o ramo predominante é o Theravada (O Caminho dos Sábios).
Já o ramo Mahaiana (O Grande Veículo) teve influência
especial na China, Japão, Taiwan,
Tibet,
Nepal,
Mongólia,
Coréia
e Vietnã,
assim como na Índia.
Estima-se que, no mundo, o número atual de budistas oscile entre 150
e 300 milhões de fiéis.
Cristianismo ,
é a religião mais abrangente do mundo. Seu número de membros é
superior a 1,7 bilhão, distribuídos por todo o planeta.
Principais ensinamentos
Por ser um fenômeno complexo, é mais fácil
descrever o cristianismo sob uma perspectiva histórica. Um dos
elementos essenciais é a figura de Jesus
Cristo, cujas
referências históricas encontram-se nos Evangelhos ou Novo
Testamento.
Desde o princípio, o caminho para a iniciação no
cristianismo tem sido o batismo.
Outro ritual, aceito por todos os cristãos, é o da eucaristia,
na qual os membros compartilham pão e vinho — ou de uma hóstia
consagrada em que, o pão e o vinho, transformam-se no corpo e sangue
de Jesus Cristo (mistério da transubstanciação). Atualmente, a
comunidade cristã relaciona-se fraternalmente com todas as outras
igrejas cristãs não-católicas. Ver também Movimento
ecumênico, Protestantismo
e Igreja Ortodoxa.
Culto
A fé é a primeira condição para o culto cristão.
Todos os cristãos, de diferentes tradições, têm destacado a
importância da devoção e da oração individual. Uma oração
utilizada pelos católicos — e, também, por cristãos de diferentes
seitas — é o Pai-Nosso,
ensinada por Jesus e que pode ser lida nos Evangelhos.
Desde o século IV, as comunidades cristãs têm
construído templos, edificações destinadas ao culto. Estes templos
são um importante marco na história da arquitetura e das artes em
geral. Ver também Basílica,
Igreja
(arquitetura), Arte
e arquitetura paleocristãs,
Hino
e Oração.
História
Quase todas as informações sobre a vida de Jesus e
as origens do cristianismo provêm de seus discípulos. A lembrança
de suas palavras e ações, transmitidas através dos Evangelhos,
mencionam os dias que Jesus passou na Terra. Os discípulos e
seguidores de Cristo concluíram que o que ele demonstrava ser,
através de sua ressurreição, confirmava a sua natureza divina. Os
evangelistas (Mateus, Marcos, João e Lucas) inspiraram-se na
linguagem das Escrituras ou Bíblia
hebraica — chamada pelos cristãos de Antigo Testamento — para
compor um relato sobre a realidade de Jesus Cristo. Estes
judeus-cristãos, acreditando ser vontade e ordem de Deus que se
unissem para formar uma nova comunidade religiosa, salvadora do povo
de Israel, fundaram a primeira Igreja em Jerusalém. Consideravam que
aquela cidade era a mais apropriada para a nova igreja receber o
prometido: o dom do Espírito
Santo e de uma
renovação espiritual.
O início da Igreja
Jerusalém era o núcleo do movimento cristão. A
partir deste centro, o cristianismo espalhou-se para outras cidades e
povoados da Palestina e locais ainda mais distantes. No princípio, a
maioria das pessoas que se uniam ao movimento cristão eram seguidores
do judaísmo, como o próprio Cristo. Por isto, o cristianismo inicial
manifestou-se como uma relação dual da fé judaica:
uma relação de continuidade e ao mesmo tempo de realização, de
antítese, e também de afirmação.
Um fator importante que levou o cristianismo a
distanciar-se das raízes judaicas foi a mudança na composição da
Igreja, ocorrida mais ou menos no final do século II. Nesta época,
os cristãos não judeus começaram a superar, em número, os
cristãos judeus. O trabalho do apóstolo Paulo
teve grande influência na ruptura definitiva entre judaísmo e
cristianismo. As cartas enviadas por Paulo a Timóteo e a Tito mostram
o início de uma organização baseada na transmissão da autoridade
da primeira geração de apóstolos — entre os quais se inclui Paulo
— aos bispos subseqüentes.
Perseguição
O cristianismo teve, em primeiro lugar, que consolidar
sua relação com a ordem política. Dentro do Império romano e como
seita judaica, a Igreja cristã primitiva compartilhou o status
do judaísmo. Mas, antes da morte do imperador Nero, em 68, o
cristianismo já era considerado rival da religião imperial romana. A
lealdade demonstrada pelos cristãos perante seu Senhor, Jesus, era
incompatível com a veneração do imperador, encarado como divindade.
Além disso, imperadores, como Trajano e Marco Aurélio, viam no
cristianismo uma ameaça a seus propósitos e decidiram extingui-lo.
A oposição à nova religião criou o efeito inverso
ao que se pretendia. No início do século IV, o mundo cristão havia
crescido tanto que obrigou Roma a tomar uma decisão: erradicá-lo ou
aceitá-lo. O imperador Diocleciano tentou eliminar o cristianismo,
mas fracassou. O imperador Constantino optou por contemporizar,
convertendo-se ao cristianismo como uma manobra política. Esta
atitude acabou criando o império cristão: a nova religião se
apossou da infra-estrutura burocrática romana, utilizou-a para seus
propósitos e ritos e se apoderou do mundo. O sucessor de Constantino,
seu sobrinho Juliano, tentou inverter este processo, revalorizando a
antiga religião romana, mas encontrou imensa resistência, falhando
em sua intenção. Juliano foi assassinado durante uma batalha contra
os persas, por um cristão contratado para protegê-lo.
O cristianismo no Oriente
Um dos
atos do imperador Constantino, com maior repercussão no mundo
cristão, foi a decisão, no ano 330, de deslocar a capital do
Império, de Roma para Bizâncio, na extremidade oriental do Mar
Mediterrâneo. A nova capital, Constantinopla (atual Istambul),
transformou-se no centro intelectual e religioso do mundo cristão do
Oriente. Enquanto isto, o mundo cristão do Ocidente experimentava uma
centralização progressiva representada por uma pirâmide cujo topo
pertencia ao papa de Roma. Ver também papado.
Todos os traços do cristianismo do Oriente
contribuíram para seu afastamento do Ocidente, o que acabou
culminando no cisma entre Leste e Oeste. Os historiadores datam o
cisma a partir de 1054, quando Roma e Constantinopla trocaram
excomunhões. Também é possível afirmar que o cisma ocorreu em
1204, quando — com o objetivo de arrebatar a Terra Santa do domínio
otomano (ver Cruzadas)
— os exércitos do Ocidente atacaram e destruíram a cidade cristã
de Constantinopla. Ver também Império
bizantino, Igreja
do Oriente, Igrejas
de ritual oriental,
Igreja Ortodoxa.
O cristianismo no Ocidente
Embora o cristianismo do Oriente fosse, em muitos
sentidos, o herdeiro da primitiva igreja cristã, uma parte do
desenvolvimento mais dinâmico aconteceu na região ocidental do
Império romano. Roma mantinha esta posição quando as sucessivas
invasões de tribos bárbaras assolaram a Europa. Em 800, quando o
papa Leão III coroou o imperador Carlos Magno, nasceu um novo
império soberano no ocidente: o Sacro
Império Romano-Germânico.
A cooperação entre a Igreja e o Estado durante a
Idade Média — simbolizada pela coroação de Carlos Magno pelo papa
— não deve ser interpretada como uma relação pacífica. Porém,
existiu uma grande cooperação entre a Igreja e o Estado durante as
Cruzadas. A conquista muçulmana de Jerusalém significou a queda de
lugares santos em mãos infiéis e as Cruzadas, que já não serviam
para unificar o ocidente, tampouco lograram restaurar o cristianismo,
de forma permanente, na Terra Santa.
A Igreja medieval obteve um triunfo importante durante
este período: o desenvolvimento da filosofia e da teologia escolástica,
principalmente por São Tomás de Aquino, baseando-se em Aristóles.
Ao mesmo tempo, o grande
cisma do Ocidente,
durante o qual houve dois — e, às vezes, até três aspirantes ao
trono papal — ameaçaram a igreja ocidental. Este litígio durou
até 1417, quando o papado voltou a ser reunificado.
A Reforma e a Contra-Reforma
Houve reformistas de várias tendências, como John
Wycliffe, João
(Jan) Hus e Girolamo Savonarola que denunciaram o enfraquecimento
moral e a corrupção econômica da Igreja e desejaram mudar,
radicalmente, esta situação. O reformista Martinho
Lutero foi a figura
catalisadora que acelerou o novo movimento. Sua luta pessoal levou-o a
questionar a autoridade da Igreja de Roma. Sua excomunhão, pelo papa
Leão X, foi um passo que culminou na divisão do mundo cristão
ocidental. Eclodiram movimentos reformistas na Suíça que,
rapidamente, encontraram apoio e liderança em Ulrich
Zwingli e,
especialmente, de João
Calvino, cujo
pensamento contribuiu para o surgimento dos huguenotes
na França. Ver também Calvinismo,
Luteranismo
e Presbiterianismo.
A Reforma protestante não foi suficiente para esgotar
o espírito renovador da Igreja Católica. Como resposta ao desafio, a
Igreja convocou o Concílio
de Trento, cuja
duração foi do ano 1545 até 1563. A responsabilidade de levar
adiante as decisões tomadas no concílio coube à Companhia
de Jesus. Ver
também Contra-Reforma
e Reforma.
O período moderno
Durante o século XVI, quando aconteceu a Reforma —
mas, principalmente, nos séculos XVII e XVIII — já estava claro
que o cristianismo seria obrigado a se definir em resposta ao
crescimento da ciência e filosofia modernas. A condenação pela Inquisição
de Galileu Galilei,
acusado de heresia, encontrou seu equivalente nas controvérsias
protestantes sobre a teoria da evolução
versus o relato bíblico da criação.
Como resultado, o cristianismo teve que redefinir sua
relação com a ordem civil. Ficara evidente que era preciso fazer uma
reconsideração da inter-relação das tradições de diversos grupos
cristãos com outras tradições religiosas. O estudo da
transcendência destes dois conflitos desempenhou um importante papel
durante os séculos XIX e XX.
Foi o movimento
ecumênico que mais
fortemente conseguiu unir os distanciados grupos cristãos. No Concílio
Vaticano II, a
Igreja Católica deu importantes passos a favor de uma reconciliação
com a Igreja do Oriente e com os protestantes.
Durante os últimos 25 anos, os movimentos
missionários da
Igreja têm levado a fé cristã pelo mundo. As adaptações aos
costumes nativos geram problemas teológicos mas, cada vez mais,
atraem novos adeptos.
Veja alguns exemplos
de superstições e crendices de cunho popular:
Coceira na Mão : Se a palma da mão esquerda coçar, é sinal de
que vem vindo
dinheiro. Mas se a palma da mão direita é que estiver coçando,
uma visita
desconhecida está para aparecer.
Orelha Quente : Se sua orelha esquentar de repente, é porque alguém
está
falando mal de você. Nesses casos, vá dizendo os nomes dos
suspeitos até a
orelha parar de arder. Para aumentar a eficiência do contra-ataque,
morda o
dedo mínimo da mão esquerda: o sujeito irá morder a própria língua.
Gato Preto : Na Idade Média, acreditavam-se que os gatos eram
bruxas
transformadas em animais. Por isso, a tradição diz que cruzar com
um gato
preto é azar na certa.
Espelho Quebrado : A superstição prega que serão sete anos de má
sorte.
Ficar se admirando num espelho quebrado é ainda pior - significa
quebrar a
própria alma. Ninguém deve se olhar também num espelho à luz de
velas. Não
permita ainda que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo que
você.
Guarda-Chuva : Dentro de casa, o guarda-chuva deve ficar sempre
fechadinho.
Segundo uma tradição oriental, abri-lo dentro de casa traz infortúnios
e
problemas de saúde aos familiares.
Aranhas: Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o
lar.
Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.
Verrugas: Segundo a superstição popular o que faz nascer verrugas
é apontar
para estrelas, ou deixar pingar o sangue de uma verruga na pele.
Brinde: Se a pessoa estiver bebendo alguma bebida alcoólica, não
brinde com
alguém cujo copo contenha uma bebida sem álcool. Vocês estarão
se
arriscando, nesse tin-tim, a ter seus desejos invertidos.
Sexo do bebê: Existem algumas crendices para tentar adivinhar.
- 1.Pedir à
futura mamãe que mostre a mão é uma delas. Se ela a estender com
a palma
para baixo, será menino. Se a palma estiver para cima, nascerá uma
menina.
2. Existe também a linguagem do ventre. Se for pontudo e saliente,
é sinal
de que um menino está para chegar. Arredondado e crescendo para os
lados
será menina.
Provavelmente você já ouviu falar de amuletos ou talismãs -
pequenos objetos
(figuras, medalhas, figas) que tem poderes mágicos e que pode
afastar o azar
ou trazer sorte, possibilitando a realização de aspirações ou
desejos. Esses
amuletos são uma constante no comportamento humano e, desde a
antiguidade,
são encontrados nas mais variadas culturas. Geralmente feitos de
pedra ou
pedaço de metal com uma inscrição gravada, os amuletos são
usados,
principalmente, em volta do pescoço para proteção contra doenças
e bruxarias
e para afastar desgraças e malefícios, além de trazer sorte.
Segundo uma tradição dos povos ribeirinhos da Amazônia, o olho do
boto ou do
peixe-boi serve para enamorar as pessoas. Ouvir o canto do uirapuru
garante
a felicidade e conservar a pele do jurutau, ave de hábitos
noturnos, protege
as moças virgens.
A figa, que muitos acreditam ser de origem brasileira, já era um
amuleto
popular na Grécia e em Roma. Tendo sido usada para combater a
esterilidade,
também lhes são conferidos poderes contra o mau-olhado (poder maléfico
atribuído ao olhar de certas pessoas, podendo provocar desgraças,
doenças e
até a morte).
São inúmeros os amuletos e talismãs usados para afastar o
mau-olhado e o
azar, trazendo sorte e proteção contra doenças e bruxarias: pé-de-coelho, figa, ferradura. Dentre os quais podemos citar ainda o
Trevo de 4 folhas.
O Trevo é uma planta herbácea cujas folhas são dotadas de três
folíolos
(folhas), e que crescem espontaneamente nas terras das regiões
temperadas.
Raramente é encontrado um Trevo com 4 folhas e, quando isto
acontece, é
interpretado como sinal de boa sorte.
Por mais incrível que possa parecer, possuir um Trevo de 4 folhas
traz sorte
possibilitando alcançar a realização de suas aspirações e
desejos.
E é como diz o adágio popular: sorte tem em quem nela acredita.
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