- Os pescadores sabem que o mar é perigoso e a tormenta, terrível. Mas este conhecimento não os impede de fazer-se ao mar. (Van Gogh)

- Um escritor  não revela em seus livros, senão se revela a si mesmo. (Vargas Vila – Libre Estética,  139).

- A força não  me seduz nem me doma; O ódio e o desprezo são as únicas homenagens que lhe tributo. (Vargas Vila – Libre Estética, 78).

- Os matizes da alma, como os matizes do céu, podem contemplar-se, mas não se podem fixar; encantar, desvanecer-se e morrer é o seu destino. (Vargas Vila)

- O trágico do amor é o ciúme, que é uma vulgaridade e a vingança, que é uma imbecilidade. (Vargas Vila - Ibis, 225)

- O homem que ama é um conquistador vencido por sua conquista. (Vargas Vila - Íbis, 27)

- Os fracos querem ser dependentes para ser protegidos; os que temem os homens, amam as leis. (Vauvenargues – Maximes, 1880.

- Para esquivar-nos da força, devemos submeter-nos à justiça: a Justiça ou a força, cumpre optar entre esses dois senhores. (Vauvenargues – Maximes, 184).

- Poucos seriam os felizes se coubesse aos outros decidir de nossas ocupações e de nossos prazeres. (Vauvenargues – Maximes, 119).

- A mediocridade de espírito e a preguiça fazem mais filósofos do que reflexão. (Vauvenargues – Maximes, 307).

- Os grande pensamentos procedem do coração. (Vauvenargues - Rréflexions et Maximes, 1270)

- A razão e a liberdade são incompatíveis com a fraqueza. (Vauvenargues – Maximes, 20).

- Tudo que arranca do seio, amor, desejo, esperança... Só não se arranca a lembrança de quando se foi feliz. (Vicente de Carvalho – Saudade).

...Cada rosto de mulher formosa, dá-me a impressão de folha ainda não lida... (Vicente de Carvalho – Uma Impressão de D. Juan).

- A fama traz a solidão. O êxito é tão frio como o gelo e tão pouco hospitaleiro como o Pólo Norte. (Vicki Baum – Grand Hotel, 134).

“O riso é a distância mais curta entre duas pessoas.” (Victor Borge (1909-2000), pianista e comediante dinamarquês)

- Passamos metade da vida a espera daqueles que amamos e outra metade a deixar os que amamos. (Victor Hugo)

- Ser bom é fácil. O difícil é ser justo. (Victor Hugo – Escritor)

- A fidelidade é virtude que embeleza, é própria questão de preguiça e a de muitas mulheres é apenas questão de hábito. (Victor Hugo – L’Homme qui rit). 

- Terrível coisa é a felicidade! Cremos que ela nos basta e uma vez atingida essa falsa meta da vida, esquecemos o fim verdadeiro da existência: o dever. (Victor Hugo – Les Misérables, vol. 9, 1).

- Todo número é zero em face do infinito. (Victor Hugo – Lês Travailleurs de la Mer).

- Quem dá aos pobres empresta a Deus, o Bem que se faz perfuma a alma. (Victor Hugo - Les voix Interieurs)

- A caridade que humilha não é caridade, é afronta. (Victor Hugo)

- Quando a boca diz: sim; o olhar diz: Talvez. (Victor Hugo - Rui Blas, ato I, cena 2)

- O bem que se faz perfuma a alma e é sempre um pouco lembrado. (Victor Hugo - Les Voix Interieures , Dieu est Toujours lá , est . 27)

- O homem é como o navio, seu leme às vezes quebra. (Victor Hugo)

- Troque o "não" pelo "por que não?. (Victor Mirshawka Jr)

- As árvores genealógicas são a única espécie arbórea que teria razões para ocultar suas raízes. (Victor Moritz Goldschmidt (1888-1947), químico e mineralogista suíço)

- A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano, sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz.
Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra:
Amar ao próximo como a si mesmo.

(Vilma Galvão)

- É o olhar para as coisas durante longo tempo que amadurece e aprofunda a compreensão. (Vincente van Gog (1853-1890), pintor holandês)

- Nem todos nós podemos tudo. (Virgílio – Églogas, 8 verso 63).

- A própria virtude é mais formosa em um corpo formoso. (Virgílio –Eneida, liv. 5, v. 344).

- Eu morrer, prezado doutor? Será a última coisa que hei de fazer. (Visconde de Palmerton, no leito de morte.)

- O supérfluo é uma coisa extremamente necessária. (Voltaire (Fraçois Marie Arouet, 1694-1778), filósofo francês)

- Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males. (Voltaire)

- Meu Deus protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei. (Voltaire)

- Paixão é uma infinidade de ilusões que serve de analgésico para a alma. As paixões são como ventanias que enfurnam as velas dos navios, fazendo-os navegar; outras vezes podem fazê-los naufragar, mas se não fossem elas, não haveriam viagens nem aventuras nem novas descobertas. (Voltaire)

- Para que discutir com os homens que não se rendem às verdades mais evidentes? Não são homens, são pedras. (Voltaire)

- Tenho um instinto para amar a verdade; mas é apenas um instinto. (Voltaire)

- Ama a verdade, mas perdoa o erro. (Voltaire)

- Posso não concordar com nenhuma das vossas palavras, mas defenderei até a morte o vosso direito de enunciá-las. (Voltaire)

- Aquele que está disposto a matar pela sua fé é um crente falso. Persegue os outros porque não tem certeza em sua crença. Um cientista nunca se disporá a lutar pelos fatos que aponta. Nenhuma guerra foi originada pela solução de um teorema geométrico. Mas os padres têm a arrogância de assassinar seus semelhantes por um sistema de teologia que não passa de um mito  e por um conjunto de dogmas que não são mais que opiniões. Tais homens são lunáticos perigosos, e sua atividade perniciosa deve ser represada, a todo custo. (Voltaire)   

- Somos todos feitos de fraquezas e de erros; perdoemo-nos reciprocamente nossas tolices; é a primeira lei da natureza. (Voltaire - Dicionaire Philosophique, Tolérance)

- Deus é contra a guerra, mas fica do lado de quem atira bem. (Voltaire - Dicionaire Philosophique, Tolérance)

- Fala-se sempre mal, quando se não tem nada para dizer. (Voltaire – Commentaires sur Corneille).

- O segredo de tornar-se aborrecido é dizer tudo quanto se sabe. (Voltaire – L’Enfant Prodigue, Préface).

- O segredo de desagradar é dizer tudo. (Voltaire - VI Discours)

- Os homens em geral, assemelham-se aos cães que latem quando ouvem outros, longe, ladrarem. (Voltaire - Fragments Historiques, Art. III)